Faixa preventDefault();

• Por Alan Silva, CEO da Aplicanet

O marketing tornou-se um processo revolucionário na promoção de marcas, empresas e serviços. A sua aplicabilidade prática, no início, se dava através das emissoras de rádio, TV, Jornal e revistas. Tratavam-se das mídias tradicionais que dominavam o mercado publicitário durante décadas. Essas plataformas conservadoras tinham um orçamento muito elevado para as organizações.

Nos anos 90, a internet começa a se propagar pelo mundo, e no Brasil, a circular uma série de informações que passam a ter base para formar um público-alvo, possibilitando que as pequenas e médias empresas tivessem acesso a uma série de mecanismos que passaram a promover marcas e micronegócios. Os empreendimentos de grande porte passaram a prestar atenção, e através do e-mail marketing desenvolveu-se metodologias que proporcionaram um alcance maior de público.

Em 1997, foi fundada a Google, entretanto o site de buscas se popularizou no Brasil por volta de 2005 e 2006. Com grande número de acessos, criou-se um mecanismo que favorecesse as marcas a anunciarem em sua plataforma, tal como se conhece hoje o Google Analytics. Isto possibilitou toda uma estrutura base para a criação de mecanismos de palavras-chaves que direcionavam o cliente ao site das empresas através de uma pesquisa pelo site. Se firmava a partir daí um caminho consolidado para o marketing digital.

A primeira grande rede social a se tornar febre nacional no Brasil, foi o Orkut. Mas no início, as empresas ainda não viam um caminho promissor para que pudesse desenvolver um marketing mais efetivo através do site. Entretanto, a rede social conseguiu atrair a atenção de empresas que tiveram interesse em realizar anúncio de seus produtos na plataforma. Infelizmente, a plataforma ligada ao Google encerrou as suas atividades em 2014.

Dessa forma, o marketing foi conduzido por caminhos que levassem a um aprimoramento metodológico de conseguir atrair a atenção do seu público-alvo, podendo segmentar qual tipo de cliente desejava que suas campanhas pudessem ser vistas, tendo em vista que a circulação de informações e hábitos comportamentais eram fundamentais para o direcionamento das campainhas criadas pelas marcas.

O símbolo dessa estrutura sistemática de análise comportamental do cliente através de informações obtidas pelo hábito de navegação do público ganhou força com o Facebook.

Com 2,27 bilhões de usuários cadastrados pelo mundo, a rede social mais importante do planeta tornou-se a ferramenta mais necessária para que o marketing pudesse evoluir de forma universal. Pequenas, médias e grandes empresas passaram a criar campanhas voltadas para uma segmentação de clientes, política essa adotada pela empresa de Mark Zuckerberg.

A partir desse panorama, é possível fazer uma reflexão sobre o processo evolutivo do marketing após a criação das redes sociais. As marcas quando querem uma notoriedade maior, divulgam suas campanhas no Facebook  Instagram e YouTube. A reação do público é quase que imediata e isso faz com que a empresa fique em evidência em assuntos correlacionados as suas campanhas.

Seguindo essa contextualização, é fundamental que os anunciantes e as empresas de marketing tenham muita atenção ao realizarem abordagens polêmicas, pois o efeito colateral pode ser devastador e ganhar rejeição do público diante de temáticas que são apresentadas ao consumidor. As redes sociais têm o poder de alavancar uma marca, mas também de destruí-la. Com isso, é necessário que as agências de marketing digital realizem um planejamento prévio e análise comportamental do cliente para poder conduzirem as suas campanhas.

Atualmente as marcas tem se interessado investirem em digital influencer, que são personalidades que se destacam nas redes sociais como Instagram, Facebook, Twitter e YouTube. Geralmente cobram ser por postagem para que a celebridade possa promover o produto. Não há comprovação consensual entre os especialistas de que essa forma metodológica de marketing seja efetiva para o negócio.

As redes sociais tornaram-se uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento do marketing de forma global. Isto trouxe grandes perspectivas sobre a abordagem e segmentação dos clientes. No mundo pós-moderno, as marcas precisam interagir de forma dinâmica com o seu público, comunicando-se com eles nas plataformas digitais disponíveis, pois é a sua função ir até onde o cliente está.