Após 3º nocaute seguido, Léo Jason recebe sondagem do One FC mas mantém foco no Contender Series

Publicada: 02/12/2024 - 15:40


Lutador soma tês nocautes nas últimas tês lutas – Foto: Divulgação/R1 FS

No último dia 15 de novembro, Leonardo Santana, o Jason, alcançou mais uma vitória na sua promissora carreira de MMA, desta vez no R1 Fighting Series. Com uma perfomance irretocável, o lutador do Rio de Janeiro levou o árbitro a interromper a luta aos 2 minutos do primeiro round, contra o Gabriel Roque, após uma sequência brutal de cotoveladas.

Após o triunfo – que foi o quarto consecutivo, sendo três por nocaute -, Jason revelou ter recebido sondagens para se apresentar no One FC, na Ásia, mas reafirmou seu desejo de participar do Dana White`s Contender Series, em 2025, e conseguir o tão sonhado contrato com o UFC.

“Rolaram algumas propostas internacionais desde lutar o One FC, na Ásia, e outros eventos na Europa. Mas confesso que a minha prioridade é o Contender Series. Vou tentar fazer o máximo de lutas no começo de 2025 pra ficar ainda mais em evidência, melhorar ainda mais o meu cartel, e conseguir essa oportunidade no Contender. Estou pronto mentalmente, fisicamente e tecnicamente para isso. Já me testei em todas as áreas e lutei em muitos eventos diferentes, é a hora de continuar dando show para o público em palcos maiores”, aposta Jason.

Apesar de ser faixa preta de jiu jitsu, Jason tem se notabilizado pelo estilo agressivo na trocação, nocautes e por proporcionar um show para o público. Das suas vitórias na carreira, as três últimas foram através de socos e cotoveladas, enquanto as suas primeiras por finalizações. O que não é uma coincidência. Jason explica que após a sua primeira e única derrota, em 2019, decidiu dedicar-se mais ao seu jogo em pé, o que fez toda a diferença em sua evolução como atleta.

“Desde o meu único revés na carreira eu dei uma ênfase gigantesca na parte de luta em pé. Buscando aprender e competir bastante as modalidades de Muay Thai e Boxe. Competi muito nessas modalidades até atingir o nível técnico que tenho hoje. Meu professor Alexandre Baixinho tem uma parcela crucial em quem eu sou como atleta principal nessa parte de striker. E eu venho mostrando isso com todos esses nocautes”, explica.

Além do sonho de se tornar um lutador internacional de nome, a motivação de Léo vai além do octógono. Aos 29 anos, ele sonha em dar mais conforto à sua família e aos seus treinadores, com quem já passou muitas dificuldades.

“A vida de lutador não é fácil, a gente precisa abdicar de muitas coisas, se sacrificar não só fisicamente. Então é difícil às vezes a gente ver pessoas que trabalham tanto, que são tão boas no que fazem não levando uma vida compatível. Essa é uma das minhas motivações, poder garantir a minha aposentadoria, deixar minha família bem financeiramente, mas também poder retribuir a todos que sempre estiveram comigo e de alguma forma ajudá-los a ter uma vida melhor também. Eles são meu combustível, minha inspiração para seguir em frente”.

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