Após três vitórias seguidas, Tainara Lisboa busca novas oportunidades no MMA e sonha em chegar ao UFC

Publicada: 18/04/2022 - 16:07


Em grande fase na carreira, bicampeã mundial de Muay Thai vem de vitória no Iron Man 23 (Foto: arquivo pessoal)

Bicampeã mundial de Muay Thai, Tainara Lisboa vem buscando repetir no MMA o sucesso que obteve na arte marcial tailandesa. Primeira brasileira a conquistar um título mundial no Muay Thai, feito alcançado em 2013 na World Professional Muay Thai Federation (WPMF), e única a se tornar bicampeã ao faturar o cinturão da World Woman Boxing Association (WWBA) em 2014, a paulista venceu cinco de suas sete lutas profissionais de MMA, a última delas no Iron Man 23, realizado no dia 8 de abril em Belém do Pará. Em suas últimas três lutas, foram duas vitórias por nocaute e uma por finalização.

“Eu estava muito ansiosa para voltar ao cages. Não lutava desde setembro do ano passado. Então, poder voltar a lutar, mostrar o meu trabalho e toda a minha evolução como atleta de MMA foi incrível! Eu acredito que estou em uma crescente constante como atleta. Sempre tive como grande objetivo no MMA me tornar uma atleta mais completa possível, e em minhas últimas apresentações venho mostrando isso. Com certeza a luta de chão foi um trabalho muito árduo, depois de 10 anos como atleta de Muay Thai, iniciar uma arte do zero foi trabalhoso, mas depois me apaixonei. E, de um ano pra cá, me sinto confortável e confiante na atleta de MMA que estou me tornando”, disse Tainara.

Aos 31 anos, Tainara sonha em ganhar uma oportunidade no maior evento de MMA do mundo. Após estrear em 2016 com derrota, ela só voltou a lutar em 2019. De lá pra cá já são cinco vitórias, três seguidas, e apenas uma derrota, apesar das dificuldades em conseguir oportunidades nos eventos nacionais. Cada vez mais confortável nos cages e vivendo grande fase na carreira, Tainara acredita que está perto de realizar o seu sonho de lutar no UFC.

“Os atletas, os eventos e o esporte em si deveria ser mais profissional no Brasil. Mas eu entendo que em um país que não dá incentivo ao esporte, que os atletas e os eventos sobrevivem na raça, fica difícil se cobrar uma postura profissional. Mas, mesmo diante de todas as dificuldades, estou trabalhando e sonhando por esse momento! Acredito que estou muito perto de conseguir meu espaço no UFC”, concluiu a lutadora.

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