Árbitro brasileiro de Judô comenta participação nos Jogos Paralímpicos de Tóquio e diz: ‘Imensurável’

Publicada: 14/09/2021 - 9:58


Jeferson esteve em ação na arbitragem do Judô Paralímpico (Foto: Arquivo Pessoal)

No último dia 5 chegou ao fim os Jogos Paralímpicos de Tóquio, que teve mais um desempenho histórico para o Brasil no quadro de medalhas. Um brasileiro que esteve presente na função de árbitro foi Jeferson Vieira – que também é o vice-presidente da FJERJ (Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro).

O árbitro contou sobre a experiência ter participado de mais uma edição de Paralimpíada – tendo em vista que fez parte do quadro de arbitragem da Federação Internacional de Judô (IJF) na edição do Rio de Janeiro, em 2016. Jeferson também destacou o sentimento de emoção pelo fato de o Japão ser a origem do Judô.

“A experiência é sempre única, apesar de eu já ter participado das Paralimpíadas da Rio 2016 e dos Jogos Olímpicos no comitê organizador, uma Paralimpíada é sempre uma Paralimpíada, ainda mais no berço do Judô. Isso é imensurável. Quando eu subi no tatame, para fazer a primeira luta, sabendo que estava no país do Judô, na (Arena) Budokan, onde foi realizado os Jogos Olímpicos de 1964, não tem como medir”, disse.

Aos 55 anos, Jeferson tem longa experiência em grandes eventos de Judô. O árbitro e dirigente destacou que para um profissional da arbitragem trabalhar em nível de estrutura como das Paralimpíadas, por exemplo, é preciso estar atualizado de todas as novidades que cercam a modalidade, além de ter domínio do inglês, espanhol e francês. Por fim, ele ainda comentou um pouco sobre a organização do evento em Tóquio.

“É uma estrutura profissional (Jogos Paralímpicos). A Federação Internacional de Judô trata todos muito bem e como profissional, não tem mais espaço para amadorismo. A FIJ é administrada como uma empresa, todos recebem por seus serviços, uma remuneração boa e com tudo pago. Você sai da sua casa, sem nenhuma despesa e ao fim de cada evento, o valor está depositado. É uma estrutura maravilhosa”, concluiu Jeferson.

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