Atleta da Libertas EC derrota dois adversários e conquista GP do Coliseu Fight Combat

Publicada: 29/06/2022 - 11:14


Wallyson Maguila nocauteou dois oponentes na mesma noite para vencer o torneio até 100kg (Foto: arquivo pessoal)

A primeira edição do evento de MMA Coliseu Fight Combat (FCF) teve como grande destaque o kickboxer Wallyson “Maguila” Carvalho. No último sábado (25), na cidade de Timóteo, em Minas Gerais, o atleta da Libertas Esportes de Combate brilhou ao derrotar dois adversários e conquistar o GP até 100kg do evento. Na primeira luta, o treinador de Kickboxing da equipe mineira queria a vitória de forma rápida para não se lesionar e chegar inteiro na final. A estratégia de Maguila deu certo e, após utilizar com precisão o seu Boxe, ele conseguiu o nocaute ainda no round inicial de luta.

“A ideia na primeira luta era buscar o nocaute rápido. Minha estratégia era usar o Boxe e o Wrestling para colocar para baixo e trabalhar o ground and pound. Queria evitar os chutes para não correr o risco de me lesionar para a segunda luta. E a estratégia deu certo. Meu primeiro adversário era do Muay Thai e eu consegui neutralizar o jogo dele com meu controle de distância e encaixar o meu Boxe para nocautear”, explicou o peso-pesado.

Com a rápida vitória, Wallyson Maguila chegou mais inteiro e sem lesão na grande final. Logo no primeiro round ele conseguiu aplicar três knockdowns em seu adversário, que mostrou muita resistência. No round seguinte, Maguila mudou a estratégia e conseguiu nocautear o seu oponente com um gancho na linha de cintura. 

“Eu sabia que o meu adversário da final tinha um bom Jiu-Jitsu, então me preocupei um pouco mais com a defesa de quedas. Como venci a primeira luta mais rápido, acho que estava mais inteiro na final. Consegui dar três knockdowns ainda no primeiro round, mas ele era muito duro e continuou na luta. No segundo round eu decidi bater mais no corpo, porque na cabeça eu vi que ele tinha uma boa resistência. Mais uma vez deu certo e eu consegui nocautear com um gancho na linha de cintura”, contou Maguila.

Maguila soma agora um cartel com 11 vitórias e sete derrotas. Desde que se juntou a equipe Libertas Esportes de Combate, que está baseada na cidade de Mariana, em Minas Gerais, o lutador vem colhendo grandes resultados. Em dezembro ele foi campeão mineiro de Boxe e no MMA, com a conquista do último sábado, ele chegou a duas vitórias consecutivas, todas representando a equipe liderada por André Benkei.

“Eu tive uma fase ruim nos últimos anos devido a questões pessoais. Eu aceitei algumas lutas sem estar devidamente treinado e lutei até mesmo lesionado. O fator determinante para voltar ao caminho das vitórias foi ter me juntado à Libertas EC e voltar a treinar com o André Benkei. Ele tem um sistema de treino sensacional e que se encaixa perfeitamente comigo. Sou o treinador de Kickboxing da equipe também. Nunca é fácil conciliar duas grandes responsabilidades como essas, mas o que eu posso dizer é que temos um grupo muito forte. Somos uma família, e todos os atletas se entregam ao máximo, o que torna a evolução de todos mais fácil”, garantiu.

Além de Maguila, a equipe Libertas EC contou com mais três lutadores no card. O iraniano Shahin Najafi, que estava fazendo a sua segunda luta no Brasil, estava dominando a luta quando sentiu o joelho e a luta foi interrompida, sendo decretada a vitória do seu adversário. Já Jorge Garcia, que estava fazendo o seu debute no MMA profissional, ficou perto da vitória no primeiro e no segundo round, mas acabou nocauteado no terceiro. O outro iraniano da equipe, Poya Baghbani, fez sua estreia no MMA profissional e conquistou uma grande vitória por finalização.

“O Poya foi sensacional! Ele não deu chance para o adversário. Ele usou bem a movimentação e, quando teve a oportunidade, quedou e dominou até achar um mata-leão. Já o Shahin foi uma fatalidade. A luta foi um monólogo no primeiro round. Ele quedou, controlou o adversário e trabalhou forte no ground and pound, mas no final do round ele sentiu uma lesão no joelho. Ele perdeu sem levar um soco. Já o Jorginho vinha muito bem. Ele estava ganhando a luta, quase finalizou o adversário no primeiro round e quase nocauteou no segundo, mas no terceiro assalto o adversário surpreendeu com um chute giratório muito eficiente. São coisas que acontecem. Fica o aprendizado para melhorarmos para as próximas lutas. Mas ficou bem nítido como o trabalho da comissão técnica está em sincronia, e isso é essencial para qualquer time crescer”, concluiu Maguila.

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