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Fundado em 2022, o BJJ Storm hoje é referência em Minas Gerais e um dos principais eventos de Jiu-Jitsu do país. E por trás desse sucesso – além do presidente Claudio Caloquinha e companhia -, um dos nomes é o do casca-grossa da comunicação, Roberto Benatti.

Faixa-roxa de Jiu-Jitsu, Benatti é “preta” quando o assunto é marketing, audiovisual, identidade visual e, principalmente, contar histórias. Em uma dessas histórias, conheceu Caloquinha em 2019, no projeto social Jiu-Jitsu Consciente. Desde então, a parceria só cresceu até chegar no BJJ Storm, onde ambos são sócios atualmente.

“Há seis anos, um grande amigo me apresentou ao Caloquinha por conta do projeto social dele, pois sabia que eu também fazia trabalho social, e aí eu conheci junto o Cristiano Maia e o Renato Milanez. Fiz algumas ações com eles e para a Gracie Barra BH, sempre com uma abordagem mais orgânica, visceral, algo que eu tenho e acho que o Jiu-Jitsu pede, né!? O pessoal gostou muito do trabalho e depois da pandemia, em 2022, o Caloquinha me apresentou o projeto do BJJ Storm”, relembra Benatti, que continuou:

“Ele queria que eu fosse o responsável pela parte de comunicação, marketing, das produções audiovisuais, enfim, que eu desse o tom do evento… Até hoje estamos juntos, sempre em busca de crescimento. A ideia do BJJ Storm começou grandiosa, com planos ambiciosos, apostando muito no audiovisual, na identidade visual e no storytelling. E claro, sempre valorizando e colocando os atletas em destaque”.

Para entender a verdadeira essência do BJJ Storm, Benatti chegou a atuar como “cliente oculto”, competindo nas primeiras edições e sendo tricampeão. Com o aumento das demandas, porém, hoje se vê focado na produção e organização do evento. Mas antes, explicou como foi a criação por trás da marca – inspirada na trajetória do idealizador Caloquinha.

“O poder da comunicação rompe barreiras. Tudo completa o sonho e o trabalho do Caloquinha, que é muito querido e respeitado na comunidade do Jiu-Jitsu. Trabalhamos ao longo desses anos um storytelling na linha da percepção para evidenciar esse carisma natural e real que ele tem, que muita gente às vezes tem receio ou medo pela figura forte dele, porém seu coração é enorme. A figura que representa o evento tem que trazer respeito e credibilidade, ser sútil e potente. Trabalhar o elemento humano por trás da marca sem forçar nada. Isso é branding”, disse Benatti, que encerrou contando sobre a estrutura atual:

“Somos todos parte de uma engrenagem com estrutura de empresa mesmo: Cristiano Maia na operação geral, Renato Milanez no jurídico, minha irmã Ava (através da Benatti Films) responsável pelas transmissões e Miguel, meu sobrinho, segue os passos da família operando câmera e drone. Somos um evento modelo para quem organiza, além de recebermos propostas para fazer o BJJ Storm em outros estados e até em outros países”.

Com duas edições realizadas em 2025 até agora, o BJJ Storm segue trabalhando firme e retorna em agosto deste ano, quando o calendário continua com uma 13ª edição recheada de atrativos.