Faixa preventDefault();

Apesar do convite de última hora, substituindo Sergio Benini – seu companheiro de equipe na Gracie Barra -, o faixa-preta Caio Gregório chegou com tudo no GP dos Médios do BJJ Storm Contest 3, evento com superlutas de Jiu-Jitsu realizado no último domingo (29), em Minas Gerais, e após quatro lutas, faturou o título e uma premiação de 10 mil reais.

Para chegar até o título, Caio Gregório passou antes pela primeira fase, vencendo Eduardo Milioli e Adriano Silva por pontos, além de empatar com Sandro Vieira. Na grande final do GP de oito nomes divididos em dois grupos, ele superou Luciano Bernert por decisão dividida dos árbitros após uma guerra.

Em entrevista à TATAME depois do evento, o experiente faixa-preta citou a importância de estar sempre pronto para lutar na sua conquista, além de manter o lado mental fortalecido.

“Eu sempre estou preparado, treinando, malhando, fazendo preparação física, mesmo machucado nas pernas, malho a parte de cima, tentando manter o máximo de constância. E esse é o diferencial, sempre estar preparado, a qualquer dia, qualquer momento”, disse Caio Gregório, que continuou:

“Fora a preparação física, você tem que ter uma estrutura mental forte, acreditar em você a todo momento, ter coração. É o que a gente fala no Jiu-Jitsu: ‘quem tem coração tem, que não tem, tem que comprar (risos)’. Então tem que se dedicar”.

Para o representante da Gracie Barra, seu combate mais difícil no GP dos Médios foi contra Sandro Vieira, na fase de grupos, que terminou empatado. A final contra Luciano Bernert foi outra guerra, mas acabou em forma de festa para Caio Gregório após a vitória.

“Ali (na celebração) foi só alegria! Só pensei que Deus gosta de mim e sou muito grato por isso. Tenho pessoas fiéis ao meu lado, cada um tem sua dificuldade, mas seguem do meu lado e tem parte desse título. (…) Sobre o meu próximo adversário no BJJ Storm, o público é que vai decidir. Quem a galera escolher, estou pronto. Não gosto de desafiar ninguém, porque aí a responsabilidade fica toda no seu peito (risos). Eu gosto de ser desafiado, lutar com a torcida contra, ao contrário mesmo, e quem o público e a organização decidir, vamos sair na mão”, encerrou o campeão.