Christiano Troisi comenta graduação para faixa-preta de Jiu-Jitsu e adaptação à Europa

Publicada: 20/09/2022 - 13:21


Christiano Troisi vem se testando com e sem quimono na faixa-preta (Foto arquivo pessoal)
Christiano Troisi vem se testando com e sem quimono na faixa-preta (Foto arquivo pessoal)

Em junho deste ano, Christiano Troisi recebeu a faixa preta de Jiu-Jitsu dos seus professores, Thiago Abreu e Gabriel Rollo. Desde então, o atleta da equipe Checkmat vem se testando em vários campeonatos, conquistou bons resultados, e no próximo dia 24 de setembro, volta ao tatame para enfrentar Manuel Pilato em luta de grappling pelo Polaris 21, em Cagliari, na Itália.

Passando uma temporada na Europa e animado para os próximos desafios, em especial no Polarias, Christiano Troisi comentou sobre a sua evolução desde a faixa roxa até a preta e garantiu: agora começa o jogo de verdade.

“Eu acho que cresci muito desde a faixa roxa e os resultados mostram isso. Como faixa-marrom eu medalhei no Brasileiro finalizando todas as lutas, no Mundial acabei perdendo nas quartas de final para o mesmo adversário que me ganhou no Brasileiro, mas tenho certeza que fiz um bom trabalho e vou chegar melhor ainda na preta”, disse o atleta, que completou:

“Sinto muito orgulho de ter recebido da faixa preta das mãos dos meus mestres. Eu agradeço a confiança deles, é uma sensação muito boa e agora começa o jogo de verdade. O trabalho e a responsabilidade só aumentam”.

Entre as suas principais conquistas, Christiano Troisi faturou o ouro duplo no Salvador Open da CBJJ, um terceiro lugar no Brasileiro e, recentemente, foi vice-campeão do London Open, na Inglaterra.

“Medalhar em Londres (ING) foi bom demais. Melhor ainda era ter ganho (risos), mas acredito que foi positivo. Eu me dediquei muito para ganhar, mas o melhor está por vir. Senti uma diferença grande (na preta), você não pode errar e o jogo fica mais estudado do que explosivo”, analisou o novo faixa-preta, que por fim, resumiu sua adaptação na Europa e deixou um recado para outros atletas:

“Foi muito diferente (no início), comecei a me adaptar agora, tive muito choque, principalmente de logística. Aqui as coisas são mais longes, eu levo mais tempo para chegar no treino e tudo mais, mas isso faz parte do processo. Acredito que todo atleta com condições tem que que sair do país no mínimo 3 meses, aprender a falar inglês, dar aula e competir. Aqui foram tem muita oportunidade”, encerrou.

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