Com nove atletas garantidos nas Olimpíadas de Paris, boxe brasileiro celebra avanço no trabalho de popularização

Publicada: 13/11/2023 - 15:29


Seleção brasileira de boxe teve uma campanha histórica no Pan – Foto: Wander Roberto/COB

Realizado no mês passado, os Jogos Pan Americanos de Santiago, no Chile, garantiram nove atletas da seleção brasileira de boxe nos Jogos Olímpicos de Paris, no ano que vem. Este número tem tudo para aumentar após as duas seletivas que restam, ambas a serem realizadas em 2024.
Bia Ferreira (60kg), Caroline Almeida (50kg), Tatiana Chagas (54kg), Jucielen Romeu (57kg), Barbara Santos (66kg), Michael Trindade (51kg), Wanderley Pereira (80kg), Keno Marley Machado (92kg) e Abner Teixeira (+92kg) já estão confirmados nas próximas Olimpíadas.
Presidente da Confederação Brasileira de Boxe, Marcos Brito explicou os próximos passos dos atletas que já estão classificados e mostrou confiança quanto aqueles que ainda buscam vagas nos Jogos Olímpicos de Paris.

“Tem dois projetos de treinamento para os atletas que já estão classificados, um formato de treinamento direcionado para Paris, além de participarem de competições para chegar aos Jogos na intensidade certa”, disse Brito. “Para as categorias que ainda não temos vagas, nós vamos treinar muito para as seletivas da Europa e da Ásia. Nós buscaremos outras vagas e as expectativas são as melhores, pois temos atletas com bastante chance.”

Além dos excelentes resultados dentro dos ringues neste ciclo olímpico, o boxe brasileiro celebra outra conquista, a do avanço no projeto de popularizar a modalidade dentro do território brasileiro, como destacou o presidente da CBBoxe.

“Em 2023, assim como em 2022, nós buscamos solidificar a posição do boxe não só como esporte, mas como entretenimento, e temos conseguido. Temos tirado essa visão de marginalização do boxe, de ficar à margem dos esportes. Nós estamos colocando ele como um produto excitante. As empresas de comunicação já enxergam a possibilidade de apresentar um bom produto a seus espectadores.”, avaliou Marcos Brito.

Para Brito, o sucesso do projeto é uma soma de fatores, entre eles os resultados positivos da seleção brasileira nas grandes competições internacionais, o que fomenta a modalidade na base e oportuniza o surgimento de novos talentos; a promoção de grandes eventos no Brasil, como foi Grand Prix Internacional de 2022, o Campeonato Juvenil, o Desafio Brasil x Argentina, além do grandioso Campeonato Brasileiro Elite; e a amplificação da comunicação do boxe brasileiro, com o aumento de plataformas de transmissão dos eventos.

“E essa é a tônica da minha política desde que eu assumi: intensificar essa qualificação da apresentação do boxe, tirar ele daquele marasmo que tinha antigamente de de ser aquela coisinha tacanha sempre pequenininha, enfim, tirar essa essa visão e colocar o boxe no modelo de apresentação muito mais interessante para quem aprecia esporte, transformar nosso boxe brasileiro num produto muito mais interessante.”, acrescentou o dirigente.

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