Curso de prevenção à Covid-19 é promovido pela Vigilância Sanitária do Rio para professores de artes marciais
Por: Redação
Publicada: 03/08/2020 - 12:59
Em tempos de pandemia por conta do coronavírus, diversos setores da sociedade precisam se adaptar à uma nova rotina e, consequentemente, a novos métodos, no que tem sido chamado como “novo normal”. À medida em que algumas atividades estão sendo retomadas, as mesmas precisam se adequar e estarem de acordo com as normas de prevenção aplicadas pelas autoridades de saúde, garantindo a segurança de todos os envolvidos.
No universo das artes marciais, onde inúmeras modalidades são de contato físico, é necessária uma cautela ainda maior na volta das atividades presenciais. Pensando nisso, a Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro, com aval da Prefeitura, vem promovendo um curso online de boas práticas de prevenção à Covid-19 para professores de lutas/artes marciais.
O curso, que teve sua primeira edição realizada no final de julho, vai contar com mais um módulo no próximo sábado (8), às 10h, mais uma vez de maneira online. Ao fim da atividade, que não terá custo, quem concluir o módulo receberá um certificado que o tornará apto para treinar seus alunos e gerir sua academia totalmente de acordo com as normas de segurança aplicadas no curso.
Para fazer sua inscrição e participar do curso online, clique AQUI
A volta das atividades em academias de artes marciais, vale ressaltar, foi possível após uma indicação parlamentar feita por Marcelo Arar, vereador da cidade do Rio de Janeiro há 10 anos. O faixa-preta de Jiu-Jitsu explicou como foi o processo, ressaltando que a indicação de protocolos de segurança foi determinante para que a Prefeitura autorizasse o retorno.
“Fiz uma indicação parlamentar para que a Prefeitura do Rio de Janeiro, a Secretaria de Saúde e a Vigilância Sanitária fizessem um protocolo de segurança para que as artes marciais no Rio de Janeiro pudessem voltar. Porque o plano era as artes marciais só voltarem mais pra frente, pois existe muito contato, mas a gente deve se adaptar ao ‘novo normal’. São mudanças mundiais, então as artes marciais não podem parar, porque milhares de professores dependem disso para viver, sem contar que é uma atividade física essencial para diversas pessoas, proporciona saúde para elas. O caminho não é parar as artes marciais, o caminho é fazer seguindo o protocolo de segurança”, disse Marcelo Arar.