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Atualmente aos 32 anos, o paulista Diego Ferreira é um verdadeiro “samurai do Jiu-Jitsu”, como ele mesmo define. E após superar um início difícil no esporte, despontou com títulos na faixa marrom e hoje como faixa-preta é aluno do renomado professor Luiz Paulo em Norwood, Massachusetts (EUA).

Por lá, Diego vem conciliando o trabalho como bombeiro de dia – ele também é policial militar há 11 anos – com os treinos na parte da noite, e através de muita dedicação e dos conselhos do faixa-coral Luiz, espera alcançar seus sonhos dentro do Jiu-Jitsu.

“Comecei a treinar em 2006, influenciado pelo meu amigo faixa-preta Maycon Santos, que foi meu primeiro professor em Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. O início não foi fácil, pois não tinha dinheiro para comprar quimono e muitas vezes treinava com algum emprestado. Com o tempo, porém, me consagrei campeão em diversos torneios internos e mudei para a capital, onde treinei em academias como Brotherhood, Marivan Feitosa, Combat Club e Almeida JJ, esta última antes de vir para os Estados Unidos”, relembrou Diego, que continuou:

“Minha trajetória é cheia de altos e baixos, mas de um verdadeiro samurai. E durante ela, eu tive a oportunidade de ministrar instruções para um grupo de elite da polícia militar, defesa pessoal feminina, para crianças e também participei de competições no Brasil, Europa e América do Sul. Eu era um adolescente rebelde e o Jiu-Jitsu me ensinou a ter disciplina e autocontrole. Hoje, Deus usa a minha vida como ferramenta para salvar a vida de outras pessoas”.

Com um currículo vitorioso, em especial na faixa marrom, Diego Ferreira soma títulos em eventos da AJP Tour, IBJJF, entre outras das principais organizações de arte suave do mundo. Ele foi graduado faixa-preta no início deste ano e, no momento, projeta voltar às competições no Mundial Master da International Brazilian Jiu-Jitsu Federation, marcado para agosto, em Las Vegas (EUA).

“Eu sou grato a Deus pelo meu professor Luiz Paulo, que me ajuda e me ensina tanto no Jiu-Jitsu, como na vida. A nossa parceria começou em 2025 mesmo, mas estar próximo ao meu professor tem impactado de forma extraordinária a minha vida, fora e dentro dos tatames. Meus planos agora são de disputar o Mundial Master da IBJJF e, no futuro, passar os ensinamentos que o Luiz me transmite para outras pessoas. Quero treinar até o fim da minha vida, ter a minha escola e deixar um lindo legado no esporte”, encerrou Diego Ferreira.