Dra. Walkyria Fernandes aponta que a disciplina como atleta de karatê foi primordial para o sucesso como fisioterapeuta

Publicada: 07/01/2022 - 18:32


(Foto: Arquivo pessoal)

Quase todo atleta de alto nível relata que a disciplina é uma constante em sua vida. Os resultados que ela acarreta à vida esportiva são incontestáveis, mas será que um ex-competidor pode se beneficiar dessa prática também nas demais áreas da vida, como o trabalho e a família?

De acordo com a Dra. Walkyria Fernandes, fisioterapeuta clínica, professora e ex-lutadora, a disciplina adquirida no esporte foi fundamental para alcançar o sucesso na sua profissão atual. Vice-campeã mundial de karatê em 2015, ela atualmente é referência na sua profissão e possui mais de três mil alunos online.

“O fator mais importante das artes marciais é a disciplina. A arte marcial traz muita disciplina e, colocando isso no nosso dia a dia, em hábitos que utilizamos na vida profissional, isso acaba fazendo com que a gente não desista, que persista independentemente das circunstâncias”, relatou a Dra. Walkyria. que possui Phd em Ciências da Reabilitação.

“A disciplina me ajudou muito a me encontrar no patamar em que me encontro atualmente na minha carreira profissional. Comecei na faixa branca, quando ainda era pouco habilidosa e inexperiente, e depois cheguei à faixa preta. Profissionalmente é a mesma coisa: precisei esquematizar o que eu precisava fazer para chegar na ‘faixa preta’, profissionalmente falando. E a disciplina me ajudou nesse processo”, completou.

Com experiência há 17 anos no atendimento a pacientes com dor, Walkyria atualmente possui mais de 120 mil seguidores no Instagram. A fisioterapeuta costuma utilizar a plataforma para divulgar o método Raciocínio Clínico Avançado 360 (RCA360), que consiste em ensinar como o fisioterapeuta pode descobrir a causa da dor já na primeira sessão.

“Entrar no Dojô, que é o local de competição, com as pernas tremendo, a ansiedade batendo lá em cima, e saber controlar emocionalmente tudo isso é extremamente importante. Hoje quando vou dar aula, palestra ou entrar ao vivo em uma live com 5.000 pessoas, eu consigo ter mais naturalidade, porque é algo que já trabalhei muito no passado quando estava disputando competições com muitas pessoas me olhando”, concluiu.

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