Faixa-marrom prevê carreira de sucesso e fala sobre rotina de treinos nos EUA

Publicada: 16/05/2019 - 15:57


Por Mateus Machado

Jackson Douglas tem um sonho em comum com outros diversos praticantes de Jiu-Jitsu: chegar à faixa-preta e ser campeão mundial. Para chegar ao objetivo, o faixa-marrom deu um grande passo recentemente, ao partir para os Estados Unidos para fazer parte da tradicional CheckMat, considerada uma das principais equipes do mundo na arte suave.

Com apenas 24 anos, o atleta tem o auxílio diário de Lucas Leite, faixa-preta multicampeão, além de treinar com outras grandes feras do esporte, como Léo Vieira, Marcus Buchecha, Luiz Panza, entre outros.

“O início na CheckMat está sendo muito bom por eu estar convivendo com grandes campeões. O Lucas consegue trabalhar a gente não só como atleta, mas também criar uma mentalidade de campeão na gente. Também tenho um grande apoio do Léo Vieira e de toda a equipe. Tenho praticamente seis meses de CheckMat e ganhei praticamente todas as competições que disputei”, disse o jovem lutador.

Confira a entrevista completa com Jackson Douglas:

-Trajetória no Jiu-Jitsu e principais dificuldades

A minha trajetória no Jiu-Jitsu é de competições, desde a faixa branca até agora, na marrom. Meus principais momentos foram no ano passado, onde fui campeão no Brasileiro e no Sul-Americano, sendo vice absoluto também no Sul-Americano. Na Europa, fui campeão do ACB, na Polônia, e também tive bons resultados na Inglaterra e na Itália. Sobre as dificuldades, a principal tem sido agora, que estou com o ligamento do meu LCA do joelho esquerdo rompido. Está sendo muito difícil treinar e competir, mas mesmo assim venho ganhando torneios.

-Chance de ir para os EUA

A oportunidade de vir para os Estados Unidos surgiu no ano passado, quando eu passei um tempo e fui fazer um treino com o Lucas Leite. Gostei bastante da academia, do pessoal, onde fiz amizades, daí surgiu a oportunidade de treinar com ele, onde eu teria um treino muito forte e também teria um auxílio muito grande, por ele já ser campeão mundial e pan-americano, além de estar no meio de outros multicampeões, como o Marcus Buchecha, o Luiz Panza, Léo Vieira, entre outros.

-Adaptação na CheckMat e bons resultados

A adaptação à nova equipe tem sido muito boa, porque todos me aceitaram muito bem. O treino é muito bom, de alto nível, tanto para mim quanto para eles. Venho sentindo bastante a questão da evolução e tenho tudo para seguir firme aqui. O início na CheckMat está sendo muito bom por eu estar convivendo com grandes campeões. O Lucas consegue trabalhar a gente não só como atleta, mas também criar uma mentalidade de campeão. Também tenho um grande apoio do Léo Vieira e de toda a equipe. Tenho seis meses de CheckMat e ganhei praticamente todas as competições que disputei.

-Expectativa para a disputa do Mundial

A minha expectativa para o Mundial é enorme. Quero ser campeão, mas independentemente disso, quero ter comigo que eu lutei bem e que eu pude competir em alto nível, mesmo sem estar 100%. Quero continuar com os bons resultados dos últimos seis meses, onde vim participar do camp com o Lucas Leite. Quem sabe, futuramente, eu tenho proposta para vir morar aqui? Estou trabalhando firme para isso.

-Rotina com feras da CheckMat

Nossa rotina é comer, dormir e treinar. A gente faz um treino pela manhã com o Lucas e com o professor Marcelo “Lapela” Mafra. Em um dia da semana, todos se reúnem e treinamos onde o Léo Vieira e o Lucas puxam treino. Ainda vamos para a academia fazer musculação, preparação física, natação para aumentar o cardio, além de sauna e jacuzzi para conseguir fazer a manutenção do corpo. Com o Lucas eu tenho contato todos os dias, já o Luiz Panza e o Marcus Buchecha eu vejo em alguns dias da semana para treinos. O Lucas Leite é um cara que me ajuda demais na questão de treinos e também com conselhos.

Treinando na CheckMat, Jackson Douglas é auxiliado pelo multicampeão Lucas Leite (Foto: Divulgação)

-Projeções para o futuro

O que eu planejo para o meu futuro é ser campeão mundial na faixa-preta, ser o máximo de vezes campeão nas competições, além de ser reconhecido pelo meu trabalho e pelo meu jogo. Espero, futuramente, abrir uma academia, mas isso muito futuramente (risos). O foco no momento é seguir trabalhando e competindo, que é o que eu amo fazer.

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