Faixa-preta brasileiro radicado em Madrid analisa nível do Jiu-Jitsu na Espanha e trabalho da ISBJJA
Por: Redação
Publicada: 02/07/2024 - 15:10
Há 14 anos morando em Madrid, na Espanha, o faixa-preta brasileiro Cleiton Cachaça é o líder da equipe CFA Jiu-Jitsu e vem acompanhando de perto o desenvolvimento da arte suave no país. Atualmente, o cenário é de expansão, com diversos times e campeonatos presentes, entre eles o estreante Altea Summer International Cup.
Parte do Circuito Ibérico de Jiu-Jitsu – organizado pela ISBJJA em parceria com a CBJJD -, o evento está marcado para o dia 13 de julho, no Palau d’Esports Vila d’Altea, e tem inscrições abertas até o próximo domingo (7) através do site www.isbjja.com.
Para Cleiton, a chegada de mais uma grande competição, com disputas Gi & No-Gi, superlutas e Festival Kids, ajuda a seguir elevando o nível do Jiu-Jitsu na Espanha e na Europa como um todo.
“Recebi a notícia do Circuito Ibérico com bastante alegria. Vi que o evento em Coimbra, Portugal, foi um sucesso absoluto, com as melhores escolas aderindo, atletas de vários lugares diferentes e um grupo de árbitros de qualidade. E aqui em Altea esperamos uma ampliação desse trabalho. Este primeiro evento coincide com o início do verão na Espanha, o que deve atrair ainda mais equipes em busca de títulos”, afirmou o brasileiro, que completou:
“Nossa expectativa para o Altea Summer International Cup é a melhor possível. O mercado do Jiu-Jitsu na Espanha está muito aquecido. Lembro que, até 2014, quando tivemos a primeira edição do Madrid Open da IBJJF, só existia um campeonato de destaque aqui na Europa. Hoje, temos torneios de diferentes entidades e a ISBJJA chega para somar”.
Natural de Salvador, na Bahia, Cleiton Cachaça começou sua trajetória nas artes marciais pelo Judô, mas já mirando o Jiu-Jitsu. E depois de disputar o Europeu da IBJJF em 2006, decidiu se estabilizar de vez no “Velho Continente”, mais especificamente em Madrid (ESP).
“O cenário hoje é de plena expansão. Há poucos anos tínhamos campeonatos a cada 3/4 meses, agora temos vários por mês, mas em muitos as datas coincidem, o que acaba atrapalhando um pouco. Isso nos traz o problema da falta de árbitros e staffs nos eventos. E como coordenador de arbitragem, busco equilibrar o time contando sempre com árbitros experientes no âmbito nacional e internacional. Estruturar bem o calendário competitivo é fundamental”, encerrou.