Faixa-preta de Realengo, no Rio, reforça o papel do jiu-jitsu como ferramenta de transformação social
Por: Redação
Publicada: 07/05/2024 - 11:14
Por Leonardo Fabri
Nascido e criado em Realengo, bairro da Zona Oeste carioca, o faixa-preta de jiu-jitsu Oscar Amaral é um daqueles professores que levam a filosofia da arte suave à risca, como um estilo de vida.
Mesmo tendo sido tricampeão estadual, em 2004, 2005 e 2006, tendo colecionado diversos títulos de Opens da IBJJF e subido ao pódio do Campeonato Brasileiro, ele considera suas conquistas fora dos tatames as mais importantes de sua vida.
“O jiu-jitsu teve um grande impacto na vida, porque através dele eu me formei, fiz pós-graduação. E hoje, o que eu tento ensinar às pessoas é que o jiu-jitsu vai além de um mero esporte, é um estilo de vida, propagado respeito, conduta, amor ao próximo, generosidade e outras valências”, acredita o professor de jiu-jitsu formado em educação física.
Pode-se dizer que a relação de Oscar Amaral com o jiu-jitsu é divina.
“Conheci o jiu-jitsu através de uma igreja que eu frequentava e estudava, quando eu ainda era criança. Ao longo da minha trajetória nos tatames, conheci grandes professores que me ajudaram a crescer”, lembra o faixa-preta, que em 2024 completou 28 anos de jiu-jitsu.
Professor da GFTeam, uma das principais academias de jiu-jitsu do mundo, Oscar Amaral possui atualmente uma média de 80 alunos, e tenta, compartilhando tudo o que aprendeu nessas quase três décadas completas dentro dos tatames, colaborar para a criação de uma sociedade mais harmoniosa.
“Acredito que o jiu-jitsu seja uma das principais ferramentas de inclusão e transformação social que possuímos nos dias de hoje. Busco formar pessoas de bem, mostrar o caminho que eu segui através do jiu-jitsu, tanto na questão desportiva quanto, principalmente, na melhora da qualidade de vida, da saúde e também na inclusão”, enfatiza o faixa-preta.