Faixa-preta Milton Batista comenta volta aos treinos de Jiu-Jitsu e tour pelo Nordeste

Publicada: 29/07/2022 - 12:18


Milton Batista (último à direita) vem conciliando trabalho com treinos de Jiu-Jitsu (Foto arquivo pessoal)
Milton Batista (último à direita) vem conciliando trabalho com treinos de Jiu-Jitsu (Foto arquivo pessoal)

Referência quando o assunto é instalação de lonas, inclusive sendo apelidado de “rei das lonas”, Milton Batista também é faixa-preta de Jiu-Jitsu e, após alguns anos afastado do esporte, vem retomando a velha forma. De volta aos treinos, Milton Batista falou sobre como faz para conciliar o trabalho com a prática da arte suave, e celebrou a parceria que tem com seus clientes, muitas vezes amigos.

“Hoje em dia eu faço o possível para conciliar tudo, sobrar tempo e treinar. O legal é que os meus clientes gostam muito de mim, então sempre ando com dois quimonos no carro, e quando acaba o trabalho, a gente sai na mão (risos). Essa troca tem sido muito gratificante”, disse o faixa-preta, que atualmente vem fazendo um tour pelo Nordeste instalando lonas em diversas academias:

“Poder viajar pelo Brasil e conhecer diversas culturas tem enriquecido demais o meu Jiu-Jitsu. Esse tour é o preço do sucesso, que pago com muito prazer. Se outras academias sabem que a gente está na cidade, uma já avisa a outra, que avisa outra, e assim vai. Passamos por Minas Gerais, Bahia, agora vamos para Maceió e de lá para Natal. Uma experiência sensacional”, completou.

Milton é referência na instalação de lonas Brasil afora (Foto arquivo pessoal)
Milton é referência na instalação de lonas Brasil afora (Foto arquivo pessoal)

Há quase 15 anos atuando no meio – à frente do Dojo Lonas -, Milton Batista, assim como a maioria das pessoas, também sofreu com a pandemia. Agora, vê as coisas melhorando com o retorno do mundo ao “normal”, e analisou também a evolução do Jiu-Jitsu durante esse período.

“O mercado de luta, não só de Jiu-Jitsu, mas no geral, de academias, reagiu muito bem pós-pandemia. As pessoas sentiram a necessidade de cuidar do corpo, da mente, e ter uma válvula de escape faz toda a diferença”, afirmou o paulista, que continuou:

“Eu sou da geração mais antiga, old school, fiquei um tempo afastado do esporte por conta de alguns problemas pessoais, e ao voltar vi a evolução do Jiu-Jitsu, como mudou. Sinceramente, eu estou reaprendendo, mas animado”.

Por fim, Milton Batista opinou sobre o apelido de “rei das lonas” e o papel de referência no segmento: “Isso é fruto de muito compromisso. É a segurança do cliente saber que ele vai contratar o serviço, independente do lugar, e a gente vai lá, instalar tudo com o maior carinho, como se fosse o meu próprio tatame”, encerrou.

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