Faixas-preta dão show no Sul-Americano de Jiu-Jitsu Esportivo da CBJJE; confira
Por: Redação
Publicada: 03/05/2023 - 12:11
Realizado no último fim de semana (29 e 30), o Sul-Americano de Jiu-Jitsu Esportivo – Gi & No-Gi – da CBJJE contou com duelos de alto nível e reuniu cerca de 4 mil atletas no Ginásio Mauro Pinheiro, no Ibirapuera-SP.
Com equipes de todo o país e nomes consagrados presentes, o campeonato também pagou premiação em dinheiro especial no adulto faixa-preta, feminino e masculino, além de prêmios para todos os campeões do absoluto, com e sem quimono.
Entre os destaques do Sul-Americano de Jiu-Jitsu Esportivo, com o quimono o show ficou por conta dos faixas-preta Caio Paganini e Leandro Lima, ambos da equipe Fratres. Caio faturou o absoluto pesado no adulto, enquanto Leandro garantiu o ouro duplo ao vencer a divisão dos leves e o absoluto cruzador.
Sem o quimono, o faixa-preta Henrique Ceconi (Ceconi Team) foi campeão ouro duplo com títulos no pesadíssimo e no absoluto pesado. Já no absoluto cruzador, a medalha de ouro ficou com Iranslav Neoral, representante da Alicerce JJ.
Henrique Ceconi, por sinal, participou pela primeira vez de uma competição da CBJJE e exaltou o Sul-Americano de Jiu-Jitsu Esportivo: “Foi a minha primeira vez lutando pela Confederação e confesso que me surpreendi com a estrutura do evento, o tratamento com os atletas. E sobretudo porque é um evento de nível muito alto. O Leonardo Lemos, por exemplo, foi finalista da seletiva do ADCC, então fazer a final com ele na categoria foi duro”, disse Ceconi, que completou:
“Fiquei muito feliz com a minha participação e também em poder receber o carinho do público. Essa foi a primeira de muitas vezes, podem me aguardar”
Entre as equipes, a grande campeã geral (Gi + No-Gi) foi a Gracie Barra, com 25 medalhas de ouro, 33 de prata e 43 de bronze. Em segundo veio a Lotus Club, com PSLPB Cícero Costha em terceiro. Ryan Gracie Team e Zenith completaram o Top 5.
Parajiu-Jitsu em destaque
Outro destaque do Sul-Americano de Jiu-Jitsu Esportivo foram as lutas de Parajiu-Jitsu – organizadas pelo faixa-preta Rapha Forti. A modalidade segue quebrando barreiras e conquistando o seu espaço no cenário da arte suave.
“Eu sofri um acidente de trânsito quando ainda era faixa-marrom, há seis anos, e depois de um ano na cadeira de rodas eu senti que o Jiu-Jitsu continuava na minha vida. Voltei para o tatame e hoje estou aqui, faixa-preta e lutando Parajiu-Jitsu. A gente não pode deixar os problemas derrubarem a gente”, disse Rapha, antes de encerrar:
“Muitas confederações e federações ainda não dão espaço para a gente. Graças a Deus, o Moises Muradi (presidente da CBJJE) abriu as portas e torcemos para que esse trabalho siga em crescimento”.