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Uma pesquisa feita pela Nielsen Media Research, em 2022, mostrou que o Brasil é líder mundial em influenciadores digitais. No país, há pelo menos 500 mil criadores de conteúdo digital com, no mínimo, 10 mil seguidores. Porém, quando se trata de perfis com cerca de 1 mil seguidores, o número salta para 10,5 milhões. Começar aos poucos tem sido o passo inicial de muitos jovens que buscam mudar de vida através dessa carreira, que tem ganhado cada vez mais destaque. Foi o caso do humorista Franklin Reis.

Criado na periferia de Salvador, o influenciador viu a vida simples se transformar em um curto período de tempo. Um ano foi o suficiente para ele alcançar dois milhões de seguidores no Instagram com a produção de conteúdo humorístico. A carreira começou por um acaso, quando Franklin, que até então tinha um trabalho de carteira assinada, gravou um vídeo de humor e viu o conteúdo repercutir bem nas plataformas digitais.

“No começo, era só diversão. Gravava e postava os vídeos sem pretensão de crescimento, mas, notei que as pessoas gostavam e passei a me identificar. Então, me dediquei à criação de alguns personagens e comecei roteirizar histórias no lugar que cresci. Desde então, o meu trabalho tem como base tratar o cotidiano de forma leve e feliz. Abordo situações do dia a dia com bom humor, para deixar as nossas vidas mais divertidas”, contou.

O humorista, que tem Roberto Gómez Bolaños – o Chaves – como inspiração, comenta ainda que viu sua vida mudar após ter iniciado na nova carreira. Hoje, Franklin consegue ajudar sua família através do trabalho na internet. Ele frisa que, sua sacada, foi tratar de forma bem humorada situações que são comuns e fazem parte de uma vida simples. Além disso, pontua saber a importância que sua arte tem na vida de alguém.

“Gosto de trabalhar com criatividade e bom humor. Às vezes, alguém tem se sentido mal e precisa de ajuda. Um vídeo divertido pode fazer essa pessoa se sentir melhor. Isso me motiva a continuar com a minha carreira. Acredito que um criador de conteúdo digital, seja qual for o nicho, deve sempre influenciar para o bem. O mundo anda muito perigoso, triste e sem esperança. Levar coisas boas e alegres para um seguidor pode tirá-lo de um dia ruim. Esse tipo de coisa me move”, ressaltou.
“Agora, que conquistei esse espaço nas redes sociais, penso também em migrar para a televisão. Estou feliz com meu momento atual, mas não descarto planos maiores para o futuro, mesmo que vá com um passo por vez. Foram os comediantes e humoristas de TV que me inspiraram a seguir essa carreira. Fui uma criança que ficava em frente à TV assistindo Chaves e Chapolin. Um dia, quem sabe, outras pessoas não estarão me vendo na TV também?”, concluiu.