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* O faixa-preta da GFTeam, Max Gimenis está feliz da vida após suas recentes conquistas, dentro e fora do tatame. Primeiro, o atleta foi destaque no Campeonato Pan-Americano da IBJJF na divisão pesadíssimo, com o triunfo sobre Luiz Panza por 11 a 0 nos pontos. O título veio coroado com a notícia de que o campeão vai ser papai.

“Foi tudo, realmente, incrível. Lutei bem o Pan-Americano, venci adversários duros e me superei para poder dar tudo certo. Estou muito feliz por conquistar mais uma medalha e ainda mais por saber que vou ser pai, isso me deixou mais motivado para tudo. Agora eu não luto só por mim, mas também pela minha família e, agora, meu filho. Estou com desejo de vitória!”, revelou Max, antes de comentar sobre sua campanha no torneio e o fator principal para vencer:

“A principal diferença para que eu conquistasse o título foi minha preparação física. Atualmente, eu estou morando nos Estados Unidos, dou aula em uma academia e meu treino não era tão puxado, pelo fato de eu treinar com meus próprios alunos… Mas agora consegui alinhar meus treinos com uma galera experiente, que está me ajudando muito. Na minha visão, ter a parte física bem trabalhada fez diferença. Estou me adaptando e evoluindo, com ajuda do meu preparador físico”, destacou o casca-grossa.

Max também aproveitou para analisar sua luta na final da categoria contra Panza, adversário que vinha embalado por duas vitórias rápidas por finalização: “Fui capaz de conectar minhas melhores posições nessa luta. Sabia do potencial de finalização do Panza, então eu joguei para frente o tempo todo. Primeiro, fui capaz de raspar a partir da omoplata e daí em diante teve passagem de guarda, joelho na barriga e uma pegada de costas. Consegui, de fato, soltar meu jogo. O detalhe foi lutar sempre para a frente”, disse.

No mesmo torneio, o Pan, Max também esteve em ação no peso-aberto, mas não conseguiu terminar com a medalha dourada. O lutador explicou o motivo para não conseguir chegar, ao menos, na grande final.

“No absoluto acabei sendo parado na semifinal, estava me sentindo bem, consegui conectar boas posições, mas acabei colocando toda minha energia, não só física mas mental também num estrangulamento que o árbitro parou pelo fato de estar saindo da área de luta. Quando voltamos no meio do tatame, eu já estava exausto e desestabilizado por ter perdido aquela posição. Acho que para chegar nessa final, só me faltou confiança e estabilidade para passar da semi com sabedoria”, comentou.

O faixa-preta estará em ação agora no Pan No-Gi da IBJJF, no próximo fim de semana, e afirmou que está aberto para eventos de superlutas também, que ganharam uma projeção ainda maior com a ausência dos principais campeonatos por conta da pandemia do novo coronavírus. Por fim, o lutador da GFTeam revelou que pensa em migrar para o MMA em breve: “Estou treinando muito MMA, na verdade, bem mais do que Jiu-Jitsu. Estou treinando com uma equipe pequena, ainda, mas tenho tudo para estar migrando para o MMA em breve. Ano que vem quero estar fazendo uma luta, estou curioso para viver isso”, encerrou.

* Por Vitor Freitas e Yago Rédua