Melqui comenta preparação de Mica Galvão e resto do time para o ADCC 2022: ‘Pés no chão e muito treino’

Publicada: 07/09/2022 - 14:21


Melqui Galvão (à direita) ao lado do Delegado Péricles durante treinamento em Manaus (Foto Sandro Pereira)
Melqui Galvão (à direita) ao lado do Delegado Péricles durante treinamento em Manaus (Foto Sandro Pereira)

“Não nos sentimos pressionados”. A afirmação é do faixa-preta Melqui Galvão, treinador de Mica Galvão e outras feras como Fabricio Andrey e Diogo Reis, trio que estará presente no ADCC 2022, marcado para os dias 17 e 18 de setembro, em Las Vegas (EUA). Para ele, os resultados que Mica e o resto do time têm apresentado até aqui são fruto de muito treinamento, humildade e pés no chão.

“Se ele não tivesse trabalhado, seria mais um, mas a gente tem trabalhado bastante, sem nunca deixar subir à cabeça. Sabemos que os outros atletas estão treinando também, mas temos grandes possibilidades sim de sermos campeões. E cito não só o Mica, mas o Diego e o Fabricio, que estão super preparados”, pontuou Melqui Galvão, que assim como os atletas, também estreia na maior competição de grappling do mundo.

Mica Galvão em preparação para o ADCC 2022 (Foto Sandro Pereira)
Mica Galvão em preparação para o ADCC 2022 (Foto Sandro Pereira)

Para o responsável pela Escola Melqui Galvão, a competição é o título máximo que um atleta pode conquistar no grappiling, principalmente por ser um esporte que ainda não é completamente dominado por brasileiros. “É uma Olimpíada para nós. As pessoas acham que é só tirar o quimono, mas não é. São esportes diferentes. As regras são diferentes, os golpes permitidos em um não são no outro… As exigências físicas também são diferentes, a preparação, porém estamos indo atrás do ouro”, explicou.

Assim como Mica, o treinador destacou a necessidade real de atletas do país e principalmente do Amazonas receberam apoio. De acordo com ele, o isolamento logístico e a popularização do Jiu-Jitsu tem feito com que as pessoas no estado ainda não encarem o esporte como profissão. Um dos que vai na contramão e apoia o esporte local, em especial a arte suave, é o Delegado Péricles.

“Infelizmente o Amazonas faz o caminho inverso. A acessibilidade ao esporte o torna desvalorizado por quem pode investir, atrapalha o atleta a ser profissional, porque isso aqui é o trabalho deles. E o que acontece é a atleta se ver obrigado a procurar outro trabalho, sem focar realmente no que precisa para ir além. Ser atleta não é fácil, é vida de muita abdicação e esforço”.

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