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Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) mostram que, no primeiro trimestre de 2022, a procura por procedimentos estéticos cresceu 390% em comparação ao mesmo período em 2021. O aumento da demanda requer que, cada vez mais, os profissionais da área estejam preparados para atender ao público que busca pelos tratamentos minimamente invasivos, como botox, preenchimento, peeling, bioestimuladores de colágeno, entre outros.

A mestre em medicina estética Gabriela Dawson explica que hoje é possível proporcionar um rejuvenescimento facial sem grandes intervenções. Ela cita como opção o ácido hialurônico e os fios de dermosustentação. A especialista em procedimentos minimamente invasivos comenta que, antes, a cirurgia plástica era a única opção para corrigir a aparência, mas, atualmente, é possível fazer pequenas alterações na face sem intervenção cirúrgica.

“O nariz é uma das primeiras partes que as pessoas gostam de mudar. Porém, se for uma pequena modificação estética e não um caso de correção da respiração, podemos resolver sem uma cirurgia. Depois, se o paciente assim preferir, pode optar pela plástica. Inclusive, alguns cirurgiões passaram a se especializar nos injetáveis para oferecer mais opções aos pacientes”, comentou.

A Dra. Gabriela Dawson explica as diferenças entre cirurgias plásticas e procedimentos estéticos minimamente invasivos. A primeira opção é mais invasiva, deve ser feita em um hospital e com o uso de anestesia geral. Já a segunda pode apresentar resultado imediato e, se feita desde cedo, ajuda a evitar uma intervenção cirúrgica.

“O rejuvenescimento preventivo deve começar aos 25 anos, com o uso da toxina botulínica, para retardar o aparecimento de rugas estáticas, que são resultado das rugas dinâmicas – feitas a partir das expressões faciais. Para os amantes de uma beleza natural e uma aparência jovial, cuidar do banco de colágeno com bioestimuladores e investir em produtos injetáveis, com certeza, trará benefícios incríveis ao longo dos anos, postergando ou até mesmo eliminando uma possível cirurgia”, explicou

“É possível fazer peelings, microagulhamento, retardar o envelhecimento muscular, trabalhar com bioestimuladores de colágeno e, inclusive, com dermocosméticos. Todas essas opções vão ajudar a promover a aparência jovial da pele por mais tempo”, acrescentou.

Porém, a especialista afirma que, para estar preparada para oferecer esses cuidados às suas pacientes, ela está em constante atualização sobre as novidades da área. A Dra. Gabriela reforça que esses aprendizados não estão relacionados apenas às tecnologias, mas aos produtos.

“Hoje há um leque de produtos, então, é importante estar atenta à qualidade de cada um, porque alguns são misturados. O ácido hialurônico, por exemplo, para ser 100% compatível ao rosto deve ser puro, e o puro é caro. Por isso, não tem como fazer um procedimento muito barato. A indústria vem se preocupando, trazendo produtos tecnológicos e mais puros. Existem ainda máquinas a fazer o papel do injetor, e cada vez mais temos uma melhor condição de aplicar o produto injetável no paciente. O profissional tem que estar engajado, levando a sério e se atualizando. Assim, será possível prestar um trabalho de excelência para não resultar em intercorrência futura”, concluiu.