Mica Galvão vai realizar superluta no Brasileiro de Jiu-Jitsu Paradesportivo

Publicada: 12/07/2021 - 13:10


Mica Galvão estará em ação em uma superluta no Parajiu-Jitsu (Foto: Divulgação)

No dia 8 de agosto, no Rio de Janeiro, será realizada a segunda edição do Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu Paradesportivo – que terá a organização da Federação Catarinense de Jiu Jitsu Paradesportivo (FCJJP). Além do campeonato ser aberto a diversas categorias – organizadas por classificação funcional e critérios bem definidos -, serão disputadas superlutas em busca de abranger ainda mais pessoas para a modalidade.

Um dos fenômenos do Jiu-Jitsu mundial, Mica Galvão, recém promovido a faixa-preta, aceitou o convite da entidade para participar de uma superluta contra o paratleta Gustavo Riscado (Classe LM). Daniel Borges, que é o presidente da FCJJP, comentou sobre a oportunidade de ter o jovem manauara e a visibilidade.

“Expectativa gigante, pois Mica está no auge da visibilidade e a nossa missão com o Parajiu-jitsu é levar essa ferramenta de reabilitação ao máximo de pessoas com deficiência possível. Já tínhamos tentado com ele no Sul Americano de Parajiu-jitsu,  mas a agenda não fechou. E, desta vez, com a intermediação do Istal Rubio, CEO da Atlhetica Nutricion Ásia, foi possível. Já deixo o meu agradecimento a esse incrível parceiro que acolheu em seu coração a causa do Parajiu-Jitsu. O Mica e seu pai (Melqui Galvão) são seres humanos diferenciados, na hora toparam o desafio. Entenderam a missão. Suas crenças e valores condizem com nossa missão e foi natural viabilizar essa operação”, concluiu o dirigente sobre o acordo com Mica Galvão.

O brilho de Riscado

Outro personagem importante desta história, Riscado perdeu os movimentos nos membros inferiores após ser baleado quando interrompeu o ato de assédio sexual em um restaurante em Salvador. Ele era atleta de MMA e tinha luta marcada, entrou em depressão e encontrou no Parajiu-Jitsu a força para recomeçar.

“Em 2019, pela FBJJMMA, venci o rei do tatame de ParaJiu-Jitsu baiano, sendo campeão baiano e conhecendo o Daniel (presidente da FCJJP) e por milagre fizemos uma amizade. No mesmo ano, nasceu a FCJJP e alguns sonhos mais reais. Em 2020, após uma lesão por uma úlcera de pressão, fui obrigado a parar os treinos e também por conta da pandemia do novo coronavírus. Porém, essa união de mentes da FCJJP, SJJSAF e Athletica Nutrition Ásia, os sonhos de mostrar a essa pequena parcela de deficientes que só necessitam de um pouco de apoio, voltaram”, disse o casca-grossa, que coleciona medalhas na modalidade.

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