Brasileiro fatura Mundial de Paraju-Jitsu na Suécia e afirma: ‘Feliz de voltar com o ouro’
Por: Redação
Publicada: 27/11/2018 - 16:15
No último fim de semana, em Malmö, na Suécia, aconteceu o Mundial de Ju-Jitsu – com um sistema diferente em relação ao Jiu-Jitsu brasileiro. O evento foi realizado pela Ju-Jitsu International Federation (federação asiática), com as categorias Ne Waza, Duo e Fighting System. Além disso, foram promovidas disputas no Paraju-Jitsu. O brasileiro Jorge Nakamura foi campeão na faixa-preta e falou sobre.
“Essa foi a primeira competição de Paraju-Jitsu realizada pela JJIF. Foi utilizado o mesmo critério de classificação funcional que a FBJJP usa nos eventos da UAEJJF e FBJJ. Essa conquista foi muito importante pois essa organização, pouco conhecida no Brasil, está muito mais próximo do caminho olímpico que o nosso tradicional ‘Brazilian Jiu-Jitsu’. Estou bem feliz de ter representado todos os paratletas do Brasil e retornado com a medalha de ouro”, disse o lutador, que aponta para a modalidade mais perto dos Jogos Olímpicos do que a nossa tradicional arte suave.
“O evento utiliza o mesmo sistema e mesmas regras da UAEJJF e FBJJ. Da para acompanhar sempre online a ordem das lutas, muito bem organizado. O que me impressionou foi a organização dos times. Vieram todos uniformizados com coachs, representando seu país e não suas equipes de treino. Deu para ver o esporte cada vez mais perto das Olimpíadas. Como esse evento teve mais de 50 nacionalidades diferentes, acredito que foi muito importante para que a expansão mundial siga”, projetou Nakamura.
Membro da UAEJJF exalta evento
O brasileiro Rodrigo Valerio, um dos principais membros da UAE Jiu-Jitsu Federation, esteve presente no Mundial em Malmö e comentou sobre a valorização que o Parajiu-Jitsu vem recebendo. Desta maneira, apontou para transformação de vidas através do esporte.
“O Parajiu-Jitsu está mudando a forma como as pessoas percebem as deficiências ou limitações dentro do esporte. A visão da deficiência em campeonatos de Jiu-Jitsu era médica, em que o atleta era visto como não apto fisicamente e sua condição era um problema para se inscrever. A UAEJJF e JJIF estão promovendo uma melhor perspectiva social em vez de médica sobre essas limitações. Essa mudança de pensamento levou as pessoas a terem o direito de acessar e participar dos eventos”, destacou Rodrigo.
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