Prodígio capixaba de apenas 11 anos é tetracampeão de Jiu-Jitsu pela AJP Tour e projeta mais conquistas

Publicada: 08/02/2021 - 13:16


Aos 11 anos de idade, o faixa-amarela Davi Camponez coleciona títulos como jovens de sua idade colecionam figurinhas. Tetracampeão brasileiro de Jiu-Jitsu pela CBJJ, campeão sul-americano pela IBJJF e campeão mundial pela CBJJE, o capixaba de Vila Velha iniciou 2021 acumulando o seu quarto título pela Federação de Jiu-Jitsu dos Emirados Árabes (AJP Tour), em evento realizado no último dia 31 de janeiro, em Guarapari, no Espírito Santo.

“O atleta precisa construir um portfólio com o objetivo de buscar patrocinadores e participar de editais relacionados ao bolsa atleta. Para se ter uma ideia, meu currículo até 2019 me levou a obter o bolsa atleta internacional da Prefeitura Municipal de Vila Velha em 2020. Logo, o pódio, além de uma satisfação pessoal, é também fundamental na carreira de qualquer atleta”, explica o pequeno competidor, que atualmente treina com o professor Robson Silva Motta na equipe Renzo Gracie da Praia da Costa.

Apesar da pouca idade, Davi Camponez já é referência para jovens de sua faixa etária, tanto que é o padrinho do projeto social de Judô mantido pela Legião da Boa Vontade (LBV) de Vitória, cidade vizinha à sua. Vale destacar que, além dos títulos no Jiu-Jitsu, o capixaba também é um competidor assíduo da modalidade fundada por Jigoro Kano.

“É gratificante apoiar essa iniciativa e participar das campanhas da LBV, saber que sou exemplo de motivação para os meus afilhados me faz querer chegar cada vez mais longe. É por isso que eu dedico cada conquista a eles”, destaca o campeão, revelado pelo projeto social de Judô do judoca olímpico Nacif Elias.

Davi Camponez, de apenas 11 anos, foi tetracampeão de Jiu-Jitsu pela AJP Tour (Foto: Divulgação)

Para 2021, o plano é seguir aumentando a sua coleção de medalhas. Devido à pandemia do coronavírus, o jovem atleta precisou se reorganizar, tanto em relação aos treinamentos quanto às competições. Com isso, a fome por títulos só aumentou.

“Durante a pandemia, as academias fecharam e fiquei afastado das atividades que pratico: Jiu-Jitsu, Judô, natação e musculação. Para não perder o ritmo, comecei a treinar em casa com um personal fight. Meu pai comprou algumas placas de tatame e a ideia deu tão certo que os treinos em casa continuam até hoje”, revela. “Tenho campeonatos importantes tanto no Jiu-Jitsu quanto no Judô para disputar este ano, e pretendo me manter no pódio”, projeta o lutador apoiado pela Super Rádio Brasil.

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