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O projeto social Lutar Para Vencer, que tem transformado a vida de milhares de crianças por meio das artes marciais, dará um passo importante em sua expansão. Atualmente presente na capital paulista, a iniciativa, que monta academias de luta dentro de unidades das polícias Civil e Militar para treinamento de agentes e jovens de comunidades carentes, será levada para outros municípios do estado de São Paulo.

Idealizado pelo ex-lutador de MMA e faixa-preta de jiu-jitsu Matheus Serafim, o projeto já alcançou cerca de 5 mil crianças e adolescentes, promovendo não apenas a prática esportiva, mas também palestras sobre o perigo das drogas e da criminalidade, com foco na prevenção.

Com o apoio do Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Capitão Derrite, e do deputado federal Mário Frias, o projeto será implementado em batalhões da Polícia Militar e unidades da Polícia Civil em diversas cidades paulistas.

“Essa expansão representa uma grande vitória para a sociedade. Graças ao apoio de autoridades comprometidas com a segurança e a educação, como o Capitão Derrite e o deputado Mário Frias, poderemos levar as artes marciais e seus valores para ainda mais jovens, criando uma ponte entre a população e os agentes do Estado”, afirma Matheus Serafim.

O Lutar Para Vencer segue os moldes de iniciativas de sucesso como o projeto Geração UPP, criado no Rio de Janeiro em 2009, resultado de uma parceria entre a Legião da Boa Vontade e a Polícia Militar. A experiência carioca mostrou que o esporte pode ser um importante aliado na prevenção da violência e na formação de cidadãos mais conscientes.

Além do impacto positivo na vida dos jovens, o projeto também busca aproximar a população dos policiais, valorizando o papel das forças de segurança e combatendo visões distorcidas que muitas vezes transformam criminosos em herois.

“Os policiais colocam suas vidas em risco diariamente para proteger a sociedade. Com o esporte e a convivência dentro das academias, queremos mostrar essa realidade e fortalecer a relação entre comunidade e forças de segurança”, explica Serafim.

Vale destacar que o aprendizado técnico aliado à filosofia do esporte pode abrir portas para um futuro promissor, permitindo que jovens talentos se tornem professores reconhecidos. Muitos atletas brasileiros formados no jiu-jitsu hoje ensinam e competem nos Estados Unidos, Europa e Ásia, mostrando como o esporte pode ser um verdadeiro passaporte para o sucesso.