Projetos em favelas se tornam aliados na popularização do wrestling no Brasil

Publicada: 06/07/2022 - 21:56


Jovens que treinam no projeto do Jacarezinho são esperanças do Brasil no wrestling (Foto: divulgação)

Entre os dias 11 e 14 de agosto acontecem em Brasília duas importantes competições de wrestling nacional: o Campeonato Brasileiro Interclubes e o Campeonato Brasileiro Sub-15. E em busca de medalhas parte do Rio de Janeiro um verdadeiro esquadrão de talentos da comunidade do Jacarezinho.

São os alunos do projeto social Geração UPP, que desde 2016 leva as técnicas de uma das modalidades mais tradicionais das olimpíadas a crianças e jovens de baixa renda da zona norte do Rio de Janeiro. Capitaneados pelo cabo da Polícia Militar e professor de wrestling Cassio Bernardo, 12 atletas vão em busca do pódio em suas categorias.

Entre eles, duas jovens promessas que já fazem parte da seleção brasileira de wrestling e possuem conquistas internacionais no currículo: Rebeca Camille, vice-campeã por equipes nas Olimpíadas Escolares, na França, e no Pan-Americano, na Argentina; e Kamily Cristine, também vice-campeã por equipe na França.

“Estamos trabalhando para ampliar o alcance do wrestling nas comunidades, promovendo inclusão dentro e fora dos tatames. Hoje temos 30 alunos. O resultado está aí, graças à LBV, Super Rádio Brasil, Prime Esportes, Polícia Militar, Casa Semente dos Verbos, Fusion Brindes e Secretaria de Estado de Governo”, destaca o professor.

Presidente da Confederação Brasileira de Wrestling (CBW), Flávio Cabral Neves reconhece a importância dos projetos sociais no processo de popularização da modalidade e também na descoberta de novos talentos. Segundo ele, a entidade está atenta aos jovens que vêm surgindo através dessas ações.

“Queremos ampliar o número de praticantes, tanto na base quanto no alto rendimento e também no esporte educacional, e os programas nas comunidades carentes vão a este encontro. Por isso, quando os jovens oriundos de projetos se destacam, são convidados para os programas de desenvolvimento da CBW”, explica o presidente da entidade.

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