Promessa da equipe Fratres, Helder Tropeço conquista primeiro título como faixa-preta e projeta futuro

Publicada: 11/07/2023 - 13:36


Helder Tropeço no topo do pódio absoluto no Betim Open de Jiu-Jitsu (Foto IBJJF)
Helder Tropeço no topo do pódio absoluto no Betim Open de Jiu-Jitsu (Foto IBJJF)

Com chave de ouro! Foi assim que o mais novo faixa-preta Helder Tropeço encerrou seu clico nas faixas coloridas de Jiu-Jitsu, ao conquistar o primeiro título mundial pela IBJJF este ano, como faixa-marrom. Logo depois, o jovem atleta da Fratres JJ acabou graduado, fazendo a sua estreia na elite do esporte em junho, quando disputou o Abu Dhabi Grand Slam do Rio de Janeiro.

Na ocasião, Helder Tropeço fechou a divisão até 120kg com Luis Fernando Cantareira e Yatan Bueno, seus companheiros de equipe. A primeira medalha de ouro como faixa-preta, porém, viria semanas depois, quando ele venceu o absoluto no Betim Open da IBJJF, em Minas Gerais. Animado para os próximos desafios, o atleta – que tem apoio da Brazil Combat – relembrou sua trajetória até esse momento especial.

“O título mundial foi a realização de um objetivo pessoal, provar para mim mesmo que sou capaz. Foram cinco anos batendo na trave, perdendo nas finais, mas neste ano cheguei com o objetivo de mudar isso. Sinto que foi a maneira perfeita de encerrar meu ciclo nas faixas coloridas. Fiz quatro lutas e venci todas por finalização”, disse o campeão pesadíssimo, que completou sobre a graduação:

“Não esperava (receber a faixa preta), não foi algo planejado, mas com certeza uma sensação ótima. Me sinto motivado e acho que o que muda é o fato de que na preta cada erro custa muito caro. É o nível mais alto, então preciso ser o mais certeiro possível. Comecei com o pé direito, já consegui meu primeiro título como preta e vão me ver lutando muito esse ano. Quero chegar em um ritmo bem acelerado no Europeu de Jiu-Jitsu (em janeiro)”.

Dono de um jogo finalizador e agressivo, com apreço pelos ataques de pé e joelho, Helder Tropeço vem se desenvolvendo ainda mais desde que ingressou na equipe Fratres JJ, liderada por Daniel Affini e companhia, e que hoje conta com uma verdadeira tropa de elite.

“A Fratres veio para profissionalizar o esporte trazendo uma estrutura que não havia antes. Sem sombra de dúvidas, eles elevaram o nível dentro e fora dos tatames. Quero aproveitar esse apoio e mostrar que cheguei pra ficar (na faixa-preta). Este ano ainda quero lutar alguns eventos, mas o principal é o Sul Americano, em setembro, mais um teste para o Europeu no ano que vem”, encerrou o jovem.

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