SFT destaca apoio ao MMA feminino e Amador através de ações grandiosas; confira
Por: Redação
Publicada: 12/11/2019 - 12:08
No último dia 26 de outubro, em São Paulo, o SFT realizou sua 17ª edição, onde, pelo segundo ano consecutivo, promoveu duelos exclusivamente femininos, em alusão ao “Outubro Rosa”, que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e, mais recentemente, sobre o câncer de colo do útero.
O evento contou com grande presença de público, lutas eletrizantes e o sucesso também foi visto na audiência, através da transmissão na TV aberta, onde o SFT chegou à terceira maior audiência de sua história. Presidente da organização, David Hudson celebrou mais uma edição de sucesso do Outubro Rosa e relembrou o sucesso de eventos anteriores feitos pela franquia após assumir a presidência da companhia.
“A edição do Outubro Rosa deste ano foi incrível. Quando eu cheguei no Brasil, me falaram que o MMA nacional não tinha torcedor, que o pessoal só vinha para assistir integrante da equipe lutar. Quando eu fiz o card com o desafio São Paulo x Rio de Janeiro, me disseram que o evento não teria ninguém no ginásio e que teria um péssimo ibope. No fim, tivemos a maior audiência da nossa história, o ginásio do Pacaembu ficou lotado e foi um grande sucesso. Fiz o card do desafio Brasil x México e me falaram a mesma coisa, mas tivemos a segunda maior audiência de nossa história. Ano passado, fizemos nossa primeira edição do Outubro Rosa e eu estava há pouco tempo no Brasil, não sabia muito sobre o esporte feminino aqui e não foi possível fazer um card inteiro feminino, fizemos só as quatro principais lutas entre mulheres. Isso foi bem no começo, na sexta edição (eu comecei na edição 4), não tivemos muita divulgação, muito ‘barulho’, e passou.
Seis meses atrás, eu falei com o Magno (matchmaker) que esse ano nós teríamos que fazer algo diferente, uma causa boa. Falei para fazermos um card completo feminino, com atletas, arbitragem, médicas e staff feminino. Tivemos duas árbitras, duas ‘cutwoman’s’ e todos os homens responsáveis pelo evento vestidos de rosa. Foi um belo evento e nosso terceiro maior ibope. Uma das coisas que eu provei é que existem fãs de MMA. Nossos eventos ficam cheios do início ao fim. Nossa primeira luta amadora na edição do Outubro Rosa estava com o ginásio lotado, e ele permaneceu assim até o final. O evento foi incrível, com as meninas promovendo lutas espetaculares. Eu sempre procurei defender o MMA feminino desde o meu primeiro evento sempre procuro colocar combates femininos no card principal e o resultado é incrível”, destacou David, que ainda falou sobre outras ações que estão sendo organizadas pelo SFT.
“Estamos introduzindo algumas coisas interessantes em nossos eventos. Agora nós damos troféus para o pessoal que vence no card principal e medalhas para os atletas do card preliminar. Também estamos fazendo uma interação legal com o público, trazendo algumas pessoas para dentro do octógono para conhecer melhor, também temos um mascote agora, um DJ para animar o evento. O MMA Amador também é uma grande missão nossa, assim como as lutas femininas. Temos que mostrar que é um esporte para todos. É um esporte de luta, mas não de violência. A mensagem que mostramos é o ‘fair play’ entre os lutadores antes, durante e após o combate. Nossa ideia é realizar mais eventos exclusivamente femininos por ano, estamos trabalhando com esse projeto, não apenas no Outubro Rosa, que é uma causa importantíssima”.
Destaque para o MMA Amador
Outra grande causa apoiada pelo SFT se refere ao MMA Amador. Ao longo de suas edições, a organização promove combates amadores em seu card e, mais recentemente, passou também a adotar o “Semi-Pro”, modalidade que se restringe a atletas com mais experiência no MMA Amador e em outras modalidades, e que já estão próximos da migração para o profissional.
Além disso, a organização apoia a organização do Fight Club, que chegou à sua 12ª edição no último final de semana e contou com transmissão na TV aberta, mostrando uma grande oportunidade dos atletas conquistarem visibilidade projetando a sequência de suas respectivas carreiras.
“Nosso matchmaker, Magno, deu início ao Fight Club, que se trata de uma organização amadora. Quando eu vim para o Brasil, percebi uma das coisas mais importantes a se desenvolver era o MMA Amador. Por obra do destino, o Magno e eu organizamos o Fight Club 12 com transmissão ao vivo na TV aberta, abrindo esse espaço para os atletas amadores. Fizemos um GP de cinco categorias e o Figh tClub trabalha com pontuação. Cada vez que um lutador vence, ganha um ponto, e quando chega aos 10 pontos, disputa o cinturão. As duas lutas principais foram espetaculares, com atletas que já passaram pelo amador do SFT. Aliás, é importante ressaltar que organizamos também lutas de ‘Semi-Pro’, para atletas que já têm experiência no MMA Amador ou em outras modalidades e já estão praticamente prontos para chegar ao MMA profissional”, afirmou David.
“Se o MMA nacional um dia viesse a ter um livro de história, o Fight Club 12 deveria estar nas páginas desse livro. O Fight Club nasceu com a ideia de proporcionar o MMA competitivo para todos que quisessem praticá-lo e estamos chegando ao objetivo pouco a pouco. Os atletas que participaram das disputas de cinturão estão na organização há dois anos, alguns desde a primeira edição, tanto que Gabriel Souza, que disputou o cinturão dos leves, e Gabriel Pulga, que disputou o cinturão dos galos, já tinham se enfrentado na disputa de cinturão do peso-mosca juvenil, onde Pulga conquistou seu primeiro cinturão. Hoje, disputaram na divisão adulto em categorias diferentes. Fazer essa disputa com transmissão na TV, assim como as finais do GP, é adoçar o sonho desses garotos ou de pessoas como Adriano Kabeça, que perdeu, mas se sentiu realizado estando no mais alto patamar da modalidade. Creio que após essa edição, mais e mais amantes da modalidade vão se interessar pelo MMA Amador”, afirmou Magno Wilson.