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A busca pelo sucesso nas redes sociais se tornou uma ferramenta estratégica para profissionais com atuação em diversos segmentos. Um perfil em redes sociais com resultados positivos resulta em um grande número de seguidores, likes, compartilhamentos e comentários às postagens realizadas que consequentemente geram autoridade e oportunidades. No meio esportivo, o alcance atingido, consequentemente, contribuirá para novas possibilidades de contratos de publicidade e ações comerciais, além de possíveis patrocínios ao atleta.

Para o estrategista digital Tarcísio Taos, em um passado não tão longínquo as pessoas sentiam-se muito distantes de seus ídolos, principalmente as estrelas esportivas. Atualmente as redes sociais permitem que seus usuários possam acompanhar de perto a rotina do atleta e querem fazer parte de seu dia a dia, pelo acompanhamento dos bastidores profissionais e da vida pessoal do esportista.

“Acessibilidade, pontos de valor, especificidade, histórias, estilo de vida, vulnerabilidade entre outros fatores precisam fazer parte da linha editorial que será apresentada no perfil de rede social do atleta. Hoje muitos atletas confundem e priorizam a exposição da publicidade de produtos ou serviços vinculados a ele. As pessoas não estão nas redes sociais para fazer compras, mas sim para se entreterem”, explicou o estrategista. “O público quer as vitórias de seu lutador preferido, mas também querem conhecer as derrotas pelas quais passaram antes de brindarem suas conquistas. É essa vulnerabilidade, as histórias comuns e de superação que os tornam humanos e acessíveis. Isso conecta as pessoas comuns aos seus ídolos”, completou.

Dentre os erros comuns de posicionamento dos lutadores em suas redes sociais, encontra-se a utilização de uma linguagem formal, alimentando a imagem de pessoas inacessíveis e com pouca humanidade no perfil. Outro erro muito comum dos atletas nas redes, é a transformação do perfil em um catálogo esportivo. “Alguns perfis de atletas têm em suas redes sociais uma imagem que se assemelha a um catálogo de varejo, o que é terrível! ‘compre, compre, compre!’”, comentou Tarcísio Taos.

“Os atletas precisam aprender a se ver como empresas, o contato direto e a linha editorial certa, levará ao entendimento profundo do comportamento dos seus seguidores e por consequência a sofisticação de suas comunicações nas redes, que deve priorizar sempre a tangibilização dos benefícios de uso de um produto ou da contratação de um serviço. Precisam evitar a utilização de uma comunicação nociva, que agrida o usuário, é preciso ter coerência com o que o atleta é, o que se divulga e o que se comunica, essa empatia gera um posicionamento mais humanizado.”, finalizou.