Trabalhando com jovens e pessoas com TEA, pastor faixa-preta cita poder do Jiu-Jitsu
Por: Redação
Publicada: 04/07/2025 - 12:54

Faixa-preta desde 2021, Felipe Oliveira começou sua ligação com o Jiu-Jitsu bem antes, em 1995, e desde então viu o esporte mudar a vida de diversas pessoas ao seu redor, além da sua.
Hoje aos 47 anos, Felipe atua como professor e pastor, e conectando Jiu-Jitsu e fé, participa de dois projetos sociais. Um deles acontece dentro da igreja, com aulas gratuitas para a comunidade, enquanto o segundo ocorre em um instituto que atende pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista).
“O Jiu-Jitsu é uma porta de transformação. Na comunidade, dá aos jovens a chance de conhecer um esporte, melhorar a saúde, se afastar de caminhos errados e criar disciplina. Já para pessoas com TEA, auxilia no desenvolvimento motor, na convivência em grupo, na confiança e na rotina. Acredito muito que a arte marcial resgata, principalmente, valores da vida, porque ocupa o corpo e a mente com o que te faz bem”, disse o pastor faixa-preta, que completou:
“Para mim, o Jiu-Jitsu foi uma escola, somado aos valores que aprendi em casa desde cedo como respeito, disciplina e responsabilidade. No tatame, aprendi a ter paciência, autocontrole e a nunca parar de buscar ser melhor, não só por mim, mas pra ajudar quem está ao meu lado a crescer também. Vejo que para os jovens, ele é uma ferramenta poderosa: além de ensinar defesa pessoal, forma caráter, fortalece o corpo e a mente, preparando pra enfrentar os desafios do dia a dia”.

Como professor, Felipe trabalha em três academias da Gracie Barra, uma das principais equipes do mundo. E compartilhando o que aprendeu durante a sua jornada, ensina não apenas técnicas, mas um estilo de vida.
“No tatame eu sempre procuro mostrar que o Jiu-Jitsu é uma preparação pra vida. Ensino a importância do respeito dentro e fora da academia, de ter disciplina para seguir firme, de ser paciente para crescer passo a passo. Gosto de lembrar que tudo tem começo, meio e fim: se a gente não planta hoje, não colhe amanhã. A prática no Jiu-Jitsu é a mesma: dedicação constante, humildade pra aprender e coragem pra evoluir”, encerrou.