Tradicional marca brasileira de Surfe, Mormaii inicia caminhada no mercado do Jiu-Jitsu e aposta em um futuro promissor

Publicada: 19/05/2021 - 8:23


Morongo ao lado do ex-lutador do Bellator Ricardo Tirloni, licenciado da Mormaii e dono da KMNO Sports (que fabrica kimonos para GFTeam, Checkmat, Zenith e Atos) (Foto: divulgação)

Jiu-Jitsu e surfe sempre tiveram uma grande conexão, muito por conta do seu lifestyle. A cultura que envolve um estilo de vida saudável, com cuidados com o corpo e a alimentação, sempre atraiu os praticantes de Jiu-Jitsu, e o inverso também é visto com frequência, com atletas do surfe trocando a prancha pelo kimono. De olho nesse filão, uma das marcas mais tradicionais do mundo do surfe, a Mormaii, marca brasileira criada na década de 70 em Garopaba, Santa Catarina, resolveu apostar na arte suave. 

“A prática do surfe é muito beneficiada com as artes marciais devido a sinergia entre elas no que diz respeito a preparação física e mental. Desde sempre no Brasil elas andaram juntas. É difícil encontrar um grande surfista que nunca tenha praticado algum tipo de arte marcial, e com mais frequência o Jiu-Jitsu, e vice-versa. Como estas duas atividades sempre andaram de mãos dadas, não fica difícil uma absorver a cultura da outra na forma de vestir, assim como na forma de se alimentar etc”, disse Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, fundador da Mormaii.

Se no passado a parceria envolvia apenas patrocínio a atletas, desta vez a Mormaii tem planos mais ambiciosos. A empresa começou a produzir kimonos, rashguards, artigos para Jiu-Jitsu e está costurando parcerias com eventos, apostando em atletas promissores e em personalidades que representem o lifestyle da Mormaii.  

“Estamos, no momento, além da área de confecções, negociando parcerias em eventos. Talvez surjam oportunidades em modalidades afins. O mercado e as contingências atuais é quem vão ditar o ritmo de expansão. Fazer previsões quando estamos sob forte pressão política e econômica nesta pandemia seria uma temeridade. Mas acreditamos que, quando este lockdown terminar, teremos um futuro promissor”, concluiu Morongo. 

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