Veterano Kleber ‘Buiú’ se anima com volta de Gregor Gracie e cogita retorno aos tatames

Publicada: 07/05/2025 - 9:08


Kleber Buiú e Gregor Gracie – Foto: Arquivo Pessoal

Escrito por João Florêncio

O retorno de Gregor Gracie às competições no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu da CBJJ, realizado no último fim de semana em Barueri, acendeu uma fagulha em Kleber “Buiú” Paulino. Veterano da arte suave, faixa-preta formado por Carlos Gracie Júnior e ex-campeão brasileiro, Buiú revelou que a performance do amigo e ex-companheiro de treinos despertou nele o desejo de também voltar aos tatames.

“Confesso que a volta do Gregor, ver ele competindo ali, me estimulou muito. O Gregor, o Kairon, essa galera toda… cresci com eles. Tive minha infância ali, acompanhei de perto os títulos mais importantes deles. Tem minha gota de suor junto com essa galera toda da família”, contou Buiú, de 38 anos, hoje à frente da filial da Gracie Barra no Parque Olímpico, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Com passagens como instrutor-chefe na sede mundial da GB, o faixa-preta construiu uma sólida carreira como competidor. Entre os títulos conquistados como faixa-preta estão o ouro no Campeonato Sem Kimono da IBJJF em 2012, dois ouros no Brasileiro Sem Kimono da CBJJ em 2010 e 2011, além de pódios no Mundial Sem Kimono, no Europeu e no Rio Open.

Afastado dos campeonatos há alguns anos, Buiú explica que a prioridade passou a ser o crescimento da própria academia, que completou oito anos.

“A ideia era tornar a escola sustentável, para que ela me patrocinasse e eu pudesse voltar a competir. Mas isso leva tempo, é um processo”, explicou. “Hoje estou retomando os treinos e pensando em voltar, mas não mais na categoria adulto. A idade pesa. Estou me organizando para, quem sabe, competir como máster. Hoje em dia, o máster está muito em alta. Em algumas competições, é mais aguardado que o adulto.”

No Brasileiro da CBJJ, Buiú atuou como coach de Gregor Gracie e reviveu, do outro lado da área de luta, o clima que tantas vezes viveu como atleta.

“Ver toda aquela preparação, aquela energia ali no tatame… é viciante. Quem conhece essa adrenalina sabe. Isso me estimula muito. Me mostrou que eu também posso voltar a competir. Foi bom demais participar disso.”

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