‘Voz’ de diversos eventos de MMA, narrador Leandro Mamute repassa trajetória e cita diferença para outros esportes
Por: Redação
Publicada: 09/03/2021 - 13:09
Leandro Mamute já emprestou sua voz e sua emoção para narrar os principais eventos de MMA do Brasil e até mesmo do mundo, entre eles BRAVE Combat Federation, Jungle Fight, Future MMA, LFA, ONE e WOCS. Com passagens pelos canais Esporte Interativo e Wohoo, o carioca atualmente se divide entre esportes de combate, Basquete e Futebol. Tal versatilidade se dá por conta de uma infância de brincadeiras e influências da família.
“Desde pequeno eu já gostava de narrar. Comecei narrando jogos de videogame dos amigos, no caso o ‘Super Star Soccer Deluxe’; depois, as peladas dos amigos. A paixão pelas lutas veio da influência do meu pai, que sempre me colocava para ver filmes do Van Damme e do Steven Seagal, e do meu irmão, que me levou para treinar Jiu-Jitsu e também para assistir a uma edição do extinto Meca no início dos anos 2000. Ali nasceu a paixão”, explica Mamute.
No MMA, o narrador já deu voz a ações de inúmeras lutas; mas nenhuma delas o marcou tanto como o duelo entre os pesos-moscas Charles Blackout e Caionã Blade, na 48ª edição do WOCS, um dos mais tradicionais eventos de MMA do país.
“Caionã era um menino na época, de uma academia de comunidade, mas tinha muito potencial; o Charles já era consolidado. Outro fato é que o adversário do Charles ia ser um, mas a luta caiu, então chamaram o Caionã faltando 10 dias. Ele não conseguiu bater o peso e entrou na luta com menos três pontos”, lembra Mamute. “Dentro do cage foi um lutão. O Charles ganhou por pontos devido à vantagem, mas o Blade foi melhor na luta. E depois disso, o treinador do Charles, o Airton Nogoceke, convidou o Caionã para treinar com eles, e hoje são parceiros de treino. Uma história muito motivadora mesmo”, destacou
Uma das vozes oficiais do Campeonato Carioca de Futebol em 2021, Leandro Mamute também falou sobre a diferença entre narrar os dois esportes e explicou porque vê o MMA como um desafio mais tranquilo que o bretão.
“A diferença é o ritmo, principalmente. No futebol também tem o fato de você ter que gravar pelo menos 27 nomes antes do jogo, que é dos jogadores, treinadores e trio de arbitragem. A dinâmica é diferente. O futebol pode ser mais cadenciado, o MMA é mais intenso. O futebol é menos complicado devido ao número de atletas envolvidos em uma partida”, conta o narrador, que também possui contrato com a DAZN.