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A bicampeã olímpica de vôlei Thaísa Daher costuma compartilhar nas redes sociais que é adepta da harmonização facial. Ouro em Pequim 2008 e Londres 2012 pela seleção brasileira, a jogadora nunca relatou problemas com o procedimento estético, mas será que existem contraindicações para praticantes de voleibol?.

De acordo com a odontóloga Dra. Andressa Barros, que também é especialista em harmonização facial, os jogadores de vôlei precisam apenas tomar algumas precauções após o procedimento. Afinal, existe um tempo recomendável para a absorção da substância, logo, possíveis boladas no rosto ou esbarrões que podem ocorrer durantes os treinos devem ser evitados depois da aplicação.

“Logo após realizar os procedimentos, o ideal é não se submeter ao esporte devido à fase de absorção do produto, que estará muito recente. Diante disso, após concluir essa fase, dificilmente o material utilizado migrará de lugar. No caso da toxina botulínica, pedimos que o atleta retorne às atividades físicas 24 horas depois da aplicação”, explicou.

“Quando se trata de outros materiais como preenchedores ou bioestimuladores de colágeno, a fase de adaptação completa e absorção é de até 30 dias após a aplicação. A fase em que pedimos uma atenção maior em relação a lesionar as áreas tratadas são os primeiros 15 dias. Passando esse período, começa a ficar mais ágil a cicatrização”, completou.

Outro ponto constantemente questionado é sobre a duração do procedimento entre atletas, tanto de vôlei, quanto de outros esportes. Segundo a Dra. Andressa, realmente existe um prazo menor para os jogadores refazerem a harmonização, provavelmente devido ao excesso de esforço realizado durante os treinos.

“Cientificamente falando, já foi comprovado que a toxina botulínica (popularmente conhecida como botox) tem uma duração mais curta em atletas. Em relação aos outros produtos utilizados na harmonização, a toxina é a que sentiremos mais essa perda precoce”, concluiu.