Empresário João Souza explica dominância dos EUA no vôlei: “Incentivos à prática esportiva”

Publicada: 16/06/2022 - 19:37


Foto: Pavel Danilyuk (Pexels)

Os EUA são apontados como referência mundial no vôlei e isso não é por acaso. O país realiza altos investimentos diretos e indiretos no esporte, fazendo com que as crianças adquiram gosto pelo esporte desde muito cedo. E isso justificaria o fato de o país ocupar atualmente os primeiros lugares entre os maiores medalhistas olímpicos.

De acordo com o expert em investimentos imobiliários nos Estados Unidos João Souza, existe, inclusive, um incentivo do Governo à construção de quadras poliesportivas. Além disso, há estímulos para as crianças praticarem o vôlei e também outros esportes nas escolas pensando em garantir um futuro melhor, ainda que não optem pela carreira de atletas.

“Nos EUA, os alunos recebem incentivos à prática esportiva desde muito novos, com um sistema de pontuação que ajuda na hora de entrar na universidade. Deste modo, quem pratica atividades físicas como o vôlei consegue disputar as vagas nas melhores universidades com mais facilidade”, contou o empresário de 34 anos, morador de Orlando, na Flórida.

“Além disso, eles estimulam as empresas a direcionarem o valor que pagariam de impostos para patrocinar atletas, incentivo que ajuda muito. Eu enxergo positivamente o mercado de construção de quadras poliesportivas para o uso público, afinal é uma maneira de incentivar o esporte. E as reduções tributárias facilitam muito a margem da construção”, completou João, que teve uma carreira de grande destaque na área de logística e transporte de cargas no Brasil, antes de se mudar para os EUA, há quatro anos.

Os EUA atualmente são os campeões olímpicos de vôlei de quadra entre as mulheres e estão entre os três maiores medalhistas de todos os tempos, atrás apenas da União Soviética. Ao lado do Brasil, eles possuem 11 medalhas no total, ficando atrás dos brasileiros em número de ouros (quatro, contra cinco do Brasil). 

Já no vôlei de praia, eles estão em primeiro lugar no número de ouros olímpicos (sete, contra três do Brasil), mas ficam atrás em número total de medalhas (11, contra 13 do Brasil).

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