Jogar “em casa” vira realização para atletas na Superliga

Publicada: 11/09/2020 - 14:12


Conheça exemplos de atletas que podem dizer que jogam em casa
Jogar “em casa” vira realização para atletas na Superliga
Mayhara segue em Bauru (Carlos Decourt/Divulgação)

Participar de uma edição da Superliga Banco do Brasil com o time em questão sediado na cidade-natal. Para alguns dos atletas, jogar em casa significará pisar no chão em que cresceu e iniciou na modalidade. Não faltam exemplos de times que contarão com nativos nos respectivos elencos para a disputa da temporada 2020/2021 da maior competição nacional de vôlei.

Entre clubes paranaenses, paulistas, brasilienses e mineiros a próxima Superliga Banco do Brasil já contabiliza pelo menos 14 atletas que jogarão na cidade onde nasceram e cresceram. No naipe masculino serão cinco jogadores a vestirem a camisa de uma equipe da terra natal. O ponteiro Luís Felipe Pantaleão, de 22 anos, participará de uma Superliga pela primeira vez, e logo na estreia defenderá o Vedacit/Guarulhos, na cidade onde vive desde os dois anos de idade.

– Jogar por Guarulhos é muito gratificante. Minha história é toda aqui, dei os meus primeiros passos na carreira, em 2010, no mesmo ginásio que disputarei a minha primeira Superliga. Acredito que muitos gostariam de ter essa oportunidade de jogar literalmente em casa. Estou muito feliz por vestir essa camisa – contou Pantaleão.

Com um pouco mais de experiência, o ponteiro Renan Bonora, do Vôlei Renata, de 24 anos, voltou a defender o clube que o revelou após passar pelo Taubaté. Ele estará ao lado de outro natural de Campinas (SP), o líbero Pedrinho.

– Estou muito feliz em defender um clube da cidade de Campinas. É praticamente a minha segunda casa e eu tenho muitos objetivos a cumprir aqui. Pretendo dar o meu máximo para ajudar a equipe a conquistar títulos – comentou Renan.

Completam a lista no masculino o oposto Otávio e o levantador Jean, dois atletas do estreante na competição, o Azulim/Gabarito/Uberlândia, naturais de Uberlândia.

Pelo lado feminino o número de jogadoras defendendo clubes da própria cidade aumenta para nove. Entre elas está a experiente central Mayhara, nascida em Bauru (SP), onde começou a jogar ainda no colégio em aulas de educação física, ela é uma das forças do Sesi Bauru para esta temporada.

– As minhas expectativas são as melhores possíveis e estou muito confiante. Jogar na cidade em que cresci e comecei no esporte é um fator de motivação. O Sesi Vôlei Bauru vem crescendo a cada ano e eu estou muito confiante de que alcançaremos os nossos objetivos – disse Mayhara.

Dois clubes contarão com três atletas nativas para esta edição da Superliga Banco do Brasil feminina. O recém-promovido São José dos Pinhais (PR) contará com a central Jéssica Drapalski, a líbero Rayani Pichorim e a levantadora Cibele Carbonar, todas oriundas da cidade vizinha à capital paranaense. O Brasília, que volta à elite nesta temporada, terá três atletas nascidas no Distrito Federal: as levantadoras Letícia e Vivian e a central Geovana. No Sesc RJ Flamengo, a única carioca da gema é a jovem central Lívia.

A levantadora Pri Heldes fecha a lista no feminino. Ela, que é natural de Belo Horizonte, já disputou a Superliga por clubes de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Distrito Federal. Agora, contratada pelo Itambé/Minas, voltará a defender um clube da capital mineira depois de oito anos, quando jogou pelo Mackenzie (MG) por cinco temporadas.

– Voltar para Belo Horizonte é uma oportunidade única para mim. Há um tempo eu queria voltar, mas ainda não tinha aparecido esta chance. Estar perto da família e tê-los presentes no meu dia a dia não tem preço. Tenho certeza de que será uma temporada muito especial para mim. Comecei a jogar no colégio, e depois fui para o Mackenzie, fiquei lá até os 19 anos. Regressar à minha cidade e defender um clube daqui é uma experiência muito bacana – disse Pri Heldes.

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