Zé Roberto sobre Paris-2024: “Grandes possibilidades”

Publicada: 25/08/2021 - 15:14


Técnico participou do podcast “Na Rede com Nalbert” nesta semana
Zé Roberto sobre Paris-2024-Grandes possibilidades
Gaspar Nóbrega/COB

O técnico José Roberto Guimarães participou, nesta semana, do podcast “Na Rede com Nalbert”. Na conversa, Zé admitiu a possibilidade de seguir no comando da Seleção Brasileira feminina até os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.

O primeiro compromisso do novo ciclo será em setembro, na Colômbia, no Campeonato Sul-Americano, valendo vaga no Mundial de 2022.

– Tem grandes possibilidades, mas tem muita coisa para acontecer. Se bem que quando saiu a convocação para o Sul-Americano, que está chegando, já choveram críticas. Gente falando que eu tinha convocado o mesmo time da Olimpíada. Mas vale lembrar que o Sul-Americano é classificatório para o Mundial, e nós não tivemos como treinar outro grupo. Temos que ir com força total, sim – comentou.

Na conversa, Zé Roberto abordou outros temas. Um deles foi a Olimpíada de Tóquio. O Brasil terminou com a medalha de prata, perdendo a final para os Estados Unidos. O técnico admitiu que o último ciclo foi o mais complicado que ele já enfrentou.

– Foi o ciclo mais difícil e complicado de todos, o mais mexido. Durante esse período tivemos diversos pedidos de dispensa, contusões de jogadoras… Foi um sofrimento até chegar nesse grupo que disputou as Olimpíadas. A gente sabe que o brasileiro gosta de esporte, mas ele gosta mais de ganhar – disse.

O tricampeão olímpico citou um dos momentos mais complicados da Olimpíada: a lesão de Macris.

– O time se uniu muito. Depois da lesão da Macris, a cada treino todas as jogadoras iam para o quarto dela mandar energia boa e dizer: “Nós precisamos de você”. Eu mesmo fazia questão de ir vê-la na fisioterapia sempre. Elas começaram com um lema, o “bora querer”. E isso pegou.

Zé Roberto também relembrou o momento do corte de Tandara:

– Fiquei sabendo às duas da manhã, e quando deu umas sete horas recebi uma convocação para conversar sobre o assunto e os procedimentos que seriam tomados. Chamamos a Tandara, ela chorava copiosamente e dizia que não tinha tomado nada, estava arrasada. Foi duro, a gente queria dar um afago, um carinho. Depois disso, decidimos que seria melhor ela não encontrar o grupo. A gente tinha treino, e seria uma choradeira.

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