Ex-atleta de ginástica quer faturar o bi no Mundial de Jiu-Jitsu: ‘Eu não vejo a hora de chegar’

Publicada: 25/05/2019 - 11:27


Ana, campeã mundial de Jiu-Jitsu em 2017, quer o bi neste ano de 2019 (Foto: Divulgação)

Por Vitor Freitas

Adepta a esportes desde criança, Ana Carolina iniciou sua trajetória de atleta, na ginástica rítmica, um esporte altamente competitivo no Brasil no nível infantil e adolescente. Aos 6 anos de idade, ela tornou-se uma das melhores atletas da modalidade no país, conquistando diversas medalhas durante a carreira como, por exemplo, um segundo lugar no Brasileiro, na divisão de aparelhos, e uma quarta colocação nas listas finais.

Por ironia do destino, Ana teve a sua carreira interrompida na ginástica aos 12 anos, por conta de uma lesão na coluna vertebral. Seguindo conselhos do médico, ela teve que deixar a ginástica de lado, mas manteve a prática de esportes no vôlei e handebol.

Mas foi aos 14 anos que Ana encontrou a sua verdadeira paixão, dando os seus primeiros passos no Jiu-Jitsu, onde quebrou todos os paradigmas impostos pelos médicos. Hoje, aos 28 anos, a atleta encontra-se na sua melhor versão mental e física. E é com a mentalidade de superação que a faixa-preta de Marcos Cunha vai em busca do seu segundo título mundial da International Brazilian Jiu-Jitsu Federation (IBJJF), programado para o próximo fim de semana, em Long Beach, na Califórnia (EUA).

Ana vai brigar pelo ouro na divisão dos pesos-pena, uma das mais complicadas do Campeonato Mundial: “A categoria pena é uma das mais duras. Não tem para onde correr, toda luta é uma final. Mas graças a Deus estou pronta para enfrentar qualquer menina na minha categoria”, analisa Ana, que foi campeã mundial em 2017.

Natural de Blumenau, uma cidade localizada no Vale do Itajaí, no estado de Santa Catarina, Ana treina full-time com seu professor. A seguir, a estrela do Jiu-Jitsu conta como funciona sua preparação para um torneio de grande porte.

“Os treinos estão excelentes e estou me sentindo cada dia melhor. Treino Jiu-Jitsu, faço Yoga, meditação e preparação física. Tudo é planejado e bem dividido. Cheguei numa fase que descobri que treinar a cabeça é tão importante quanto treinar Jiu-Jitsu e o corpo físico. Estou me sentindo na melhor forma e não vejo a hora de lutar”, analisou Ana.

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