Médico e atleta, Padovan é campeão no SP Open de Jiu-Jitsu: ‘Quero seguir lutando’

Publicada: 19/09/2018 - 16:12


Com uma rotina que envolve suas funções como médico, atleta e empresário, Rogério Padovan conquistou mais um importante resultado para sua carreira no Jiu-Jitsu. No último final de semana, na disputa do São Paulo Open, realizado em Barueri, o paulista foi campeão do torneio ao entrar em ação na categoria meio-pesado master 3 na faixa-azul.

Padovan, que também é faixa-preta de Karatê e praticante de Boxe, é um verdadeiro apaixonado por artes marciais. Com uma carreira consolidada na medicina, Rogério destacou seu cuidado com o corpo e sua preocupação com a saúde, além de sua autoconfiança, como fatores importantes para levar o título.

Rogério Padovan faturou o ouro na disputa do São Paulo Open de Jiu-Jitsu (Foto reprodução)

“Eu sempre fui um cara bem competitivo, desde a minha época no Karatê, e há três anos peguei firme no Jiu-Jitsu, sendo campeão paulista, sendo campeão na Federação de Abu Dhabi e agora no SP Open, que é uma das etapas mais fortes e difíceis da CBJJ/IBJJF. Eu sempre mantenho o bom humor na minha vida, é difícil me dedicar inteiramente ao esporte, porque eu sou médico, pai, marido, empresário, sou tudo nessa vida, e depois da medicina, o que eu mais amo é o esporte. No Jiu-Jitsu, essa etapa do SP Open foi a mais difícil da minha vida. Eu vim preparado, mas eu vim de lesão, ‘travei’ as costas há dez dias e peguei uma virose onde tive que tomar antibiótico. Mas eu respeitei muito o tripé do atleta, que é dieta, treino e descanso. Então, um dia antes não treinei, tomei alguns remédios sintomáticos para melhorar a virose, acordei bem no dia seguinte, suplementei bem e, na primeira luta, peguei um cara da Gracie Barra, onde fui muito bem e venci por 8 a 0. Na final, enfrentei um lutador forte da Atos, um judoca faixa-preta, que tentou me derrubar por cinco minutos, mas eu acabei antecipando faltando 20 segundos, derrubei o cara e raspei, vencendo a luta por 2 a 0. Quero, sim (continuar competindo), e vou até a faixa-preta de Jiu-Jitsu, assim como sou faixa-preta no Karatê”, projetou Padovan, que já pensa em seus próximos desafios no Jiu-Jitsu e não vê a hora de voltar aos tatames.

“Quero defender o meu título pela Federação de Abu Dhabi, que vai ser em Campinas, em outubro. Mas estou muito focado no Sul-Americano da CBJJ, que acontecerá em novembro e é tão difícil quanto o SP Open. Ao contrário de muitas pessoas, quando me sinto desafiado, eu me sinto mais calmo, acho que isso é bom para mim. Na final do SP Open, eu estava bem tranquilo, isso foi determinante para ser campeão. Tenho planos de continuar competindo, é a minha paixão, Tenho 40 anos e vou focar mais na minha recuperação, na periodização de treinos. Consigo provar que, com a minha idade e competindo, a medicina pode trazer muitos benefícios”, encerrou Rogério.

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