Professor e aluno explicam versão sobre vídeo de suposta agressão

Publicada: 21/06/2019 - 20:24


Uma grande polêmica tomou as redes sociais nesta semana, após surgir um vídeo de cerca de 10 segundos em que um professor aparece dando tapas em um aluno ao tentar ensinar uma posição. O nome do professor é Fernando Soluço, que representa a Alliance no Equador e comanda mais de 20 escolas da equipe no país vizinho ao Brasil.

Em seu site, Fábio Gurgel, um dos responsáveis pelo comando da Alliance, colocou que a história aconteceu há 3 anos. A cena em questão foi cortada de um vídeo, em que “Soluço” aplicava a posição no aluno Faris Salazar, como explicou o próprio Fernando.

“Eu estava ensinando uma técnica que me foi pedida. Eu bati nele como um teatro, não foi nada para machucá-lo. Mais dez segundos daquele vídeo e as pessoas iriam ver que nós estávamos nos abraçando e rindo um com o outro. As pessoas estão tentando fazer uma grande discussão sobre o tema e tentando passar uma imagem ruim sobre mim. Isso não é real e não é honesto”, desabafou o professor “Soluço” no canal de Gurgel no YouTube.

O aluno Faris seguiu a mesma linha de raciocínio e desmentiu os boatos de que tentou quebrar a perna do professor ou que teria machucado o joelho: “As pessoas estão falando que nós estávamos lutando e que eu tinha algum tipo de vingança ou que eu estava querendo quebrar a perna dele. Não, isso não é verdade. Eu não sofri nenhuma lesão, eu não fui para nenhum hospital e o meu joelho não ficou machucado após a técnica aplicada pelo professor Soluço. Foi doloroso, mas muito mais pela surpresa da técnica que eu não estava esperando. No entanto, era um ambiente de confiança e amizade. As páginas de Jiu-Jitsu deveriam buscar as informações antes de publicar algo”, apontou o equatoriano.

Em um texto (leia, aqui), Gurgel afirmou que teve uma “revolta momentânea”, mas esfriou a cabeça e foi em busca da verdade. O “General” classificou como “maldosa” a edição do vídeo postado essa semana nas redes sociais. No entanto, afirmou que mesmo sendo uma “brincadeira”, isso não faz parte de uma atitude dentro de uma academia de Jiu-Jitsu.

“Mesmo dentro desse contexto de brincadeira não acho que ações como essa sejam aceitáveis dentro de uma academia de Jiu-Jitsu e minha posição ficou muito clara em nossa conversa. Tenho o mesmo sentimento de quando vejo o tal corredor polonês, não acho que é dessa forma que devemos educar nossos alunos ou dar o exemplo a eles”, escreveu.

Confira o vídeo na íntegra abaixo:

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